A Moça Preta, Preta, Pretinha da Malhação é mesmo Preta, Preta, Pretinha?
Por incrível que pareça, essa é a nova polêmica do momento. Aqui estão três considerações sobre o caso.
Por incrível que pareça, essa é a nova polêmica do momento. Aqui estão três considerações sobre o caso.
É raro ver personagens negros que não estão em situação de inferioridade social, intelectual ou cultural na televisão brasileira.
No Brasil e em grande parte do mundo, o colorismo faz com que quanto mais escura uma pessoa, e quanto mais traços negros ela tiver, mais exclusão ela sofra.
Na indústria do entretenimento, a regra é clara: quanto menos “étnico” – ou seja, quanto mais branco – maiores as chances de um artista se destacar.
Se existe um gênero de filme que mais reflete os ideias racistas da nossa sociedade, esse gênero é o da fantasia.
As sub opressões são produto de um sistema racista e machista muito bem articulado, que necessita de oprimidos cordatos para contribuir para a naturalização de suas ideias criminosas.
Fazer cinema também é um lugar político.
Os primos do blackface: whitewashing, estereotipização e apropriação cultural.
Pelo segundo ano consecutivo, a maior premiação do cinema no mundo falha em reconhecer atores e atrizes negros.
Sejamos francos. Há uma necessidade urgente de cada pessoa branca fazer uma autocrítica e perguntar a si mesmo: onde eu escondo o meu racismo?