Game of Thrones – Refletindo sobre os Melhores e Piores da Sétima Temporada

Depois de dezenas de páginas escritas em resenhas, eis os meus top 10 melhores e piores da sétima temporada de Game of Thrones.

*Contém spoilers

Então é isso. Como num piscar de olhos, a sétima e penúltima temporada de Game of Thrones chegou ao fim. Foi mais de um ano de expectativa para poucas semanas de emoção (boas e ruins), que geraram de minha parte mais de oitenta páginas escritas em resenhas aqui no Nó de Oito. Como a maior parte das análises já foi feita nessas resenhas (confira todas aqui), este meu derradeiro texto vai elencar de forma mais sucinta os pontos fortes e fracos da temporada. Como ninguém é de ferro, vamos começar falando de coisa boa, com as…

Cenas, Atuações e Momentos mais Poderosos – Top 10

Embora essa sétima temporada tenha sido uma das que mais deixaram a desejar na minha opinião, ainda assim tivemos algumas cenas tocantes e/ou de tirar o fôlego ao longo de seus sete episódios. Eu só queria que tivesse sido mais difícil elencar apenas dez entre muitos desses momentos, mas infelizmente esse não foi o caso. Vamos a eles então:

  • Quando Sandor Clegane enterra suas vítimas

Uma sequência lá do primeiro episódio que para mim continua sendo uma das melhores de toda a temporada: o reencontro do Cão com os cadáveres de duas de suas vítimas do passado. Por mais que o episódio não se demore muito nisso, a cena toda é super significativa e ajuda muito a desenvolver o personagem, afastando-o de sua persona de Cão de Caça para humanizá-lo novamente como Sandor Clegane. Além disso, temos aí um retorno aos temas centrais da obra na qual a série é baseada – fundamentalmente anti-guerra e anti-violência -, pois somos obrigados a pensar novamente naquelas vítimas e a refletir sobre os horrores da guerra.

  • A chegada de Daenerys a Pedra do Dragão

Por mais que seja cheia de furos absurdos (como assim Pedra do Dragão estava abandonado???), para mim essa sequência é deslumbrante e muito emocionante. Quando estava selecionando esses top 10, foi uma das primeiras coisas que marquei, mas como foi lá no primeiro episódio, fiquei na dúvida se estava me lembrando certo e corri para assistir de novo. Resultado: sim, eu veria essa sequência toda de novo mais inúmeras vezes, e eu tenho certeza que em todas elas os meus pelinhos do braço levantariam arrepiados. O cenário, a trilha sonora, a ausência de falas e o significado daquela chegada – tudo isso faz com que essa, para mim, seja uma das sequências mais belas da série.

  • Missandei + Verme Cinzento

game of thrones

Outra sequência lá do começo da temporada (ain, como ela estava promissora no começo!) que foi muito bela e significativa. A atuação da Nathalie Emmanuel e do Jacob Anderson foi muito tocante e nos aproximou um pouco mais dos personagens, que embora sejam importantes receberam pouco desenvolvimento e história própria. Além disso, foi ótimo ver uma cena de sexo saudável e consensual em Game of Thrones pra variar.  

  • Reencontro Arya + Nymeria

A Arya é(ra) uma das minhas personagens favoritas, mas infelizmente teve o seu desenvolvimento praticamente destruído essa temporada, com aquela trama nonsense em Winterfell. Antes disso tudo, no entanto, essa cena do seu reencontro com a Nymeria nos encheu de esperança de que coisas melhores viriam para a personagem. A cena toda é lindíssima e eu gostei muito da referência à fala da personagem ao pai lá na primeira temporada. É verdade que teria sido mais legal se o roteiro tivesse deixado o link mais claro, porque muita gente não entendeu a fala “Essa não é você”, mas seja como for, a atuação da Maisie Williams superou todas as falhas nesse caso.  

  • Olenna Tyrell joga a real

No final de um dos episódios mais fracos da temporada veio essa pérola rara em que Olenna toma veneno e conta ao Jaime que foi ela a responsável pela morte do Joffrey. Todo o diálogo é bem construído e eu acredito que foram as ponderações de Olenna que acenderam em Jaime o início de um questionamento sobre o seu papel como capacho da Cersei (coisa que já deveria ter acontecido lá na última temporada, mas beleza).

  • Sansa Stark

Embora toda a trama de Winterfell tenha me dado engulhos, Sansa foi uma personagem que não decepcionou. Várias foram as cenas impactantes da personagem, mas as minhas preferidas foram: o momento em que ela diz que Jon não pode deixar o Norte; e o momento em que ela chega à conclusão de que a Arya quer matá-la por achar que ela traiu a família. Na primeira, Sophie Turner deixa transparecer o quanto Sansa, e não necessariamente o Norte, precisa de sua família perto depois de tudo que aconteceu. E na segunda, apesar do contexto estapafúrdio, a atuação de Turner é muito tocante, pois vemos o quanto de tristeza e culpa a personagem ainda carrega dentro de si. Nos dois casos, penso que o mérito é mais da atriz do que do roteiro, porque infelizmente essas cenas estão inseridas em contextos absurdos. Além dessas, também gostei muito da cena em que Sansa diz a Brienne que não terá medo dentro de sua própria casa, e de quando ela enfrenta os ataques da Arya, perguntando o que a irmã fez para salvar o pai. Enfim, pensando unicamente na personagem, creio que Sansa teve uma das representações mais coerentes da temporada.  

  • Reencontros Lannister

Contando com artistas excepcionais, não tinha como essas cenas não serem impactantes. Passando por cima de diálogos que deixaram a desejar, os atores entregaram performances poderosas – a primeira delas entre Tyrion e Jaime, no episódio Eastwatch; e a segunda entre Cersei e Tyrion, em The Dragon and the Wolf. Aliás, além de Sansa considero que Cersei foi outra personagem que se ateve bem à sua essência e manteve coerência no seu comportamento e ações. Infelizmente, os roteiristas sentiram a necessidade de engravidá-la novamente, mas bem, vamos falar disso mais para frente.  

  • A Punição de Ellaria Sand

Se tem uma coisa que todo mundo sabe é o quanto eu detesto a forma como o núcleo de Dorne foi adaptado para a série (escrevi um texto inteiro sobre isso, aliás). Por isso, eu fiquei até feliz quando as Serpentes de Areia foram mortas essa temporada, porque isso significa que não precisaremos mais lembrar de como a série falhou com Dorne. Mesmo não sentindo nada pela Ellaria Sand da televisão, no entanto, não pude deixar de me emocionar com a atuação de Indira Varma na cena em que Cersei executa a sua punição. 

  • Quando Jaime (finalmente) deixa a Cersei

Finalmente vemos Jaime abandonando a irmã no final dessa temporada, o que me deixou muito aliviada. Eu já estava preocupada que ele nunca fosse deixá-la. Infelizmente, o motivo e o momento foram totalmente errados – como eu já disse antes, o momento de virada mais coerente com o desenvolvimento dado ao personagem teria sido a explosão do septo na temporada passada. Infelizmente, isso não aconteceu e ainda tivemos uma construção bem pífia do seu afastamento da irmã ao longo dessa temporada. De qualquer forma, no fim ele parte e a cena é muito bacana, com neve caindo pela primeira vez em Porto Real.

  • A Batalha na Campina + Dragões

As únicas coisas que me fizeram esquecer momentaneamente todas as esculhambações de roteiro nessa temporada foram esses lindos. E a melhor cena de todas com eles foi, para mim, a batalha na Campina, no episódio Spoils of War. Além da maravilha de efeitos especiais, tivemos ali uma sequência de guerra muito bem construída, que nos deu uma oportunidade rara de sentir empatia e torcer por todos os envolvidos, bonzinhos ou não.

Incoerências e Patifarias – Top 10

Infelizmente, para cada momento impactante da temporada, tivemos uns cinco momentos wtf que desafiaram toda a lógica e coerência da história. Nesse caso, foi difícil separar apenas dez, mas vá lá. Esses foram os meus escolhidos:

  • Euron, o bufão de Westeros

Nos primeiros episódios, Euron pareceu promissor – principalmente durante a batalha contra as forças da Yara no mar. No entanto, logo ele se tornou apenas um fanfarrão desbocado que serviu parte como uma solução milagrosa para a Cersei na guerra, e parte como alívio cômico. Me incomodou muito o tamanho da frota que ele conseguiu construir em tão pouco tempo, além dos deslocamentos em tempo recorde para realizar os seus ataques. Tanto que por muito tempo especulamos que existia um traidor entre os aliados da Dany, porque não era possível que ele conseguisse prever onde as suas forças estavam o tempo todo e ainda conseguir chegar até elas em um piscar de olhos. Decepção define.  

  • Sam e a cura do escamagris

Lembra quando ficamos muito empolgados no fim da temporada passada, quando o Sam chegou na Cidadela e tínhamos certeza de que ele descobriria algo valioso sobre os caminhantes brancos? Pois é, pena que na real o personagem só tenha sido enviado para a Cidadela para curar em uma noite o Sor Jorah de uma doença reconhecidamente incurável; descobrir algo que ele já sabia (a informação sobre o vidro de dragão em Pedra do Dragão); e descobrir que o Jon Snow é um Targaryen legítimo (tão clichê). E pior: concluir que não quer só “ficar lendo” e partir do lugar, com o objetivo de “fazer grandes feitos”. Porque o que importa mesmo é brandir uma espada foda, que se dane o conhecimento né (contrariando tudo o que o personagem representa, aliás). Masculinidade tóxica – você vê sim em Game of Thrones.  

  • Daenerys, a rainha louca?

Do começo ao fim da temporada os roteiristas brincaram com a possibilidade de Daenerys estar ficando louca, basicamente fazendo o Tyrion temê-la de vez em quando e dizer a ela repetidamente que é errado queimar pessoas. Eu realmente não compro essa ideia, até porque me parece ser algo que só o Tyrion enxerga (e o Varys, ocasionalmente) e que não se reflete realmente o comportamento da personagem.

O problema maior, no entanto, é que o Tyrion é constantemente apresentado como a voz da razão e o roteiro nunca realmente questiona ou problematiza as suas preocupações em relação à Daenerys. O que acontece então é uma grande repetição ao longo da temporada inteira do mantra “não vamos queimar pessoas em Porto Real”, que Dany constantemente questiona, porque, convenhamos, os outros planos do Tyrion dão errado. No fim, achei toda essa questão de ela ser louca ou não muito mal construída, além de ser bastante problemática do ponto de vista da representatividade feminina, porque a série estaria apresentando as principais personagens mulheres como loucas (Dany e Cersei), em contraponto a personagens masculinos sensatos e ponderados (Jon, Tyrion e, em certa medida, Jaime), com constantes insinuações de que é preciso “controlar” os impulsos das duas. Problemático.

  • Cersei grávida

Já faz um tempinho eu escrevi um texto sobre como o personagem da Cersei foi reduzido à sua maternidade na série, quando nos livros isso é apenas uma parte de sua identidade. Por isso eu não pude deixar de dar risada quando ela anunciou ao Jaime que está esperando outro filho. A questão é que os roteiristas atrelaram tanto as motivações da personagem ao seu papel como mãe que agora parece que não conseguem concebê-la sem filhos. O que acontece muito com personagens femininas, diga-se de passagem (e aconteceu com outras personagens em Game of Thrones). 

  • Arya Stark

Já há muito tempo que os roteiristas vêm destruindo o arco da Arya em Game of Thrones. A temporada passada em Braavos já foi uma bagunça incoerente sem fim, e infelizmente essa não foi muito diferente. Me entristece muito como os roteiristas entendem a personagem apenas como uma máquina de lutar e matar (com alguns momentos como exceção) e passam por cima de toda a essência da personagem. Seu abandono, sua culpa por ter se tornado o que se tornou, toda a questão com sua identidade, seu apego à sua família e à Winterfell. Muito pouco disso é discutido no arco da personagem, a não ser quando é para termos cenas grandiosas de vingança e violência extrema que são celebradas pela produção, ao invés de questionadas.

O pior, no entanto, foi o seu retorno a Winterfell apenas para aterrorizar sua irmã, motivada por uma traminha mal ajambrada armada pelo Mindinho. E o pior: com um discurso misógino que soaria mais convincente na boca da personagem lá das primeiras temporadas, não de agora, tendo passado por tudo o que passou.

De qualquer forma, para além da essência da personagem nos livros, a série deveria pelo menos se ater à sua própria lógica. Arya não é um homem sem rosto? Ela não foi treinada para sacar as pessoas? Como que ela caiu na do Mindinho, então? Enfim, me decepcionei muito com o reencontro dos Stark essa temporada. Definitivamente uma das piores coisas da temporada.

  • Os Planos do Tyrion

E falando em piores coisas da temporada, vamos falar da lástima que vem acontecendo com o Tyrion. Eu já estava achando ruim na temporada passada, com as piadas sem graça, mas nessa os roteiristas se superaram ao colocar na conta do personagem os piores planos de todos os tempos.

Primeiro, suas justificativas para atacar Rochedo Casterly não se sustentaram e o plano acabou custando Dorne, os Homens de Ferro e Jardim de Cima. Até agora não entendi como cercar Porto Real e matar o povo de fome é melhor que levar um dragão até a capital e estrategicamente atacar apenas a Fortaleza Vermelha? E em segundo lugar, teve a mãe de todos os planos ruins: a ideia de ir para lá da Muralha capturar um zumbi para levar para a Cersei. A missão em si era suicida (só deu certo porque o roteiro fez malabarismo para dar certo) e a suposição de que a Cersei se comoveria com o zumbi risível. Tanto que nesse ponto o plano de fato não deu certo – Cersei só se importa com Cersei. Era de se esperar que o Tyrion soubesse disso.

  • Cadê o povo de Westeros?

Uma coisa que me incomodou muito foi a total ausência de uma reação adequada por parte da população em relação à explosão do Septo de Baelor na temporada passada. Nenhuma revolta, nenhuma queda de popularidade da Cersei. Muito pelo contrário – os Lordes da Campina até se tornam super leais a ela de repente! Por outro lado, quando o Euron chega na cidade trazendo prisioneiros, o povo fica super feliz, mas quando Dany chega com dois dragões não vemos nenhuma reação. Cadê o povo, minha gente?

  • Nortenhos trapalhões

Fazer com que os nortenhos pareçam todos trapalhões indecisos em relação às suas lealdades não é coisa específica dessa temporada, mas se manteve solidamente nela. Começou lá atrás, quando a maioria dos lordes se recusou a lutar pelo Jon e a Sansa contra os Bolton – os caras que participaram ativamente do Casamento Vermelho – e continuou na eleição do Jon como rei do Norte até o momento em que eles tentam convencer a Sansa a tomar Winterfell do irmão. Quer dizer, que merda é essa? Essa situação é ainda pior porque nos livros os nortenhos são leais aos Stark até o osso e estão sempre tramando contra os Bolton. Existe até uma teoria bem interessante sobre a Grande Conspiração do Norte, que é bem convincente, porque os caras são muito fodas mesmo. Enfim.

  • Bran Stark

Bran foi outra grande decepção nessa temporada. Primeiro, porque a sua transição de garoto normal para uma porta que sabe das coisas foi muito repentina e mal construída. Ainda mais quando lembramos que o cara que era o Corvo de Três Olhos antes dele era bem normal. E segundo porque o seu poder se transformou basicamente em um artifício de roteiro. O que os roteiristas precisam que pessoas saibam, o Bran informa – e só. O personagem se tornou o Google – ele sabe tudo, mas desde que você faça as perguntas certas, porque ele mesmo tem a profundidade emocional de uma colher de chá e não vai conseguir intuir o que deve ser perguntado. Isso nos levou a uma das sequências mais dolorosas e expositivas da temporada: o seu reencontro com o Sam e a descoberta de que o Jon é um Targaryen legítimo. O que nos leva ao derradeiro item dessa lista…

  • Aegon Targaryen

*Bocejo*. Para além da problemática do nome (que é o mesmo que o do primeiro filho do Rhaegar com a Elia Martell), eu achei todo esse esforço de legitimar o Jon como Targaryen muito desnecessário. Como eu já disse antes, acho que seria muito mais interessante se ele fosse um bastardo fodástico mesmo, e daí? Precisa ter sangue real para ser Foda™? Não consigo ver que benefício essa legitimação traz, até porque ninguém mais se importa de ele ser bastardo. Ele não foi eleito Rei do Norte, afinal? Além disso, o drama que o personagem vai viver por causa de sua verdadeira identidade não sofreria nenhuma alteração caso ele não fosse legítimo. Daria tudo na mesma. Então por quê? Para colocá-lo em “pé de igualdade” oficialmente com a Daenerys? MAS ELE JÁ É REI DO NORTE! Affe, eu desisto.

Maluquices Temporais e Geográficas + Conveniências Imperdoáveis

Um dos pontos mais criticados dessa temporada foram os constantes teletransportes, as decisões geograficamente sem sentido e as inúmeras conveniências de roteiro que tiveram de ser incluídas para justificar planos estapafúrdios e desfechos necessários.

Zé, eu queria nunca ter te conhecido.

 

Sei que teve muita gente que não se incomodou com isso, mas para mim tudo isso tirou muito do suspense, da surpresa e do aproveitamento da série como um todo. A impressão que deu é que os roteiristas começaram a escrever o roteiro pelo final e foram pensando nas soluções mais preguiçosas para fazer com que os personagens chegassem onde eles precisavam chegar no final da temporada. A qualidade da história decaiu muito por causa disso e eu realmente espero que eles levem as críticas em consideração e melhorem na próxima temporada.

Fan service?

Outra grande crítica foram as acusações de fan service, ou seja, a ideia de que os roteiristas entregaram simplesmente o que os fãs queriam ver, em detrimento da qualidade da história. Em alguns momentos eu acho que esse foi realmente o caso. Por exemplo, o retorno do Gendry sem uma justificativa convincente para acontecer; ou mesmo aquele enfrentamento do Cão com o Zumbi Montanha no último episódio. Mas para os grandes acontecimentos, como o casal Joanerys ou mesmo o dragão de gelo, acho plausível que seja parte legítima da história mesmo (claro que não da forma como nos foi apresentada. Por isso aguardo o novo livro ansiosamente). Game of Thrones é uma série muito popular com milhares de teorias. É esperado que algumas dessas teorias estejam corretas. Fan service ou não, a única coisa que me preocupa mesmo é se a história está sendo bem construída, se faz sentido, se é coerente com o que já nos foi apresentado. Como isso não está acontecendo, creio que qualquer indício de fan service se torna ainda mais difícil de engolir, o que explica a revolta de muitos fãs. 

Conclusões

Apesar dos momentos bons, para mim essa foi a pior temporada da série até agora. Muitos furos, muitas incoerências, personagens jogados no lixo, resoluções fáceis e sem sentido…Tudo isso me corta o coração, porque eu gosto muito de Game of Thrones e queria ter tido episódios melhores. Mas a realidade é essa: um gosto amargo de decepção na boca. Felizmente, a última cena da temporada não decepcionou e me encheu de expectativa para a próxima: a muralha caindo e os caminhantes brancos invadindo Westeros. O otimismo até retorna um pouco, tímido, e a expectativa cresce novamente: ainda temos uma última temporada.

Por favor, que seja melhor do que essa.


Para mais detalhes e análises sobre a série, visite a nossa seção especial só com textos sobre Game of Thrones. 

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