Personagens Femininas em Harry Potter – Um Adeus aos Estereótipos
Felizmente, as personagens femininas de Harry Potter não estão lá apenas de enfeite, como interesses amorosos de personagens masculinos ou apenas para serem resgatadas.
Existe uma tendência histórica chata na ficção – principalmente em filmes de Hollywood – de reforçar a estereotipização de personagens femininas como seres unidimensionais com histórias inteiramente subordinadas a de protagonistas homens. Em livros isso também acontece, mas, felizmente, em escala muito menor. Sem grande esforço, consigo pensar rapidamente em uma quantidade considerável de personagens femininas bem construídas na literatura, enquanto que lembrar de personagens femininas complexas do cinema exige um esforço mental equivalente a fazer prova de Física manguaçado.
Tem, mas aí você percebe que ela é a única personagem feminina da hora em um mar de personagens homens variados, complexos e fodásticos.
Pensando sobre isso, inevitavelmente me peguei refletindo sobre como Harry Potter que traz bastante representatividade feminina (sim, potterhead dá um jeito de encaixar Harry Potter em qualquer temática, não tem jeito).
Agora, antes de eu me aprofundar, é preciso que fique claro que estou falando dos livros. Eu sei que muita gente ama os filmes e até admito que eles têm seus méritos. Mas algumas coisas nos longas são de fazer o c* cair da bunda. Para não sair do propósito desse texto (e não ficar aqui reclamando como uma fã enlouquecida até o computador explodir nas minhas mãos), vou citar apenas duas:
- Por que raios Beauxbatons é uma escola só de meninas nos filmes? Fazendo essa “pequena” alteração, os roteiristas fizeram com que Fleur Delacour fosse apenas a melhor entre as mulheres, e não a melhor de toda a sua escola, que inclui meninas E MENINOS!
- O que é aquela cena bizarra da Gina amarrando o cadarço do Harry? Se a Gina-dos-filmes fosse tão foda como a Gina-dos-livros é, isso não seria estranho. Mas a Gina-dos-filmes é tão sonsa, sem graça, sem sal, sem propósito e razão de ser, que essa cena é inaceitável!!
Tá tudo errado!!
*respira fundo*
Enfim. Isso foi apenas para mostrar que Hollywood, sendo Hollywood, distorceu e enfiou um ou outro estereótipo de gênero mesmo em um filme adaptado de um texto rico e variado em termos de personagens femininas. Sei que você começou a ler o texto pensando “oh boy, lá vem ela falar sobre a Hermione”, mas de forma alguma a Hermione é a única personagem feminina digna de nota da série. O grande mérito de Harry Potter nessa questão é exatamente a quantidade de personagens femininas significativas na história e o fato de todas essas personagens serem seres complexos, com suas próprias motivações, interesses, qualidades e, sim, falhas. Vem comigo que eu te explico.
Hermione Granger
Muitos vêem a Hermione como um símbolo de perfeição. Ela é esforçada, leal, motivada, justa e, acima de tudo, inteligentíssima, brilhante, salvadora da pátria. Sem Hermione, não existiria a série Harry Potter, porque Harry Potter teria morrido pelo menos 35437765 vezes.
Quem sabe se você LESSE UMA DROGA DE UM LIVRO, HARRY!
Além disso, Hermione é um personagem que tem seus próprios interesses, aspirações e prioridades, independente de qualquer personagem masculino na série. Ela é a louca dos livros. Ela precisa tirar as melhores notas. Ela se preocupa com os elfos domésticos e está cagando e andando para o fato de seus amigos (entre eles, um menino de quem ela gosta romanticamente) acharem suas tentativas de libertá-los uma piada. Ela quer se formar e ter um cargo significativo no Ministério da Magia, em que possa fazer a diferença. Ela é uma amiga incrivelmente leal, mas seu envolvimento em toda a trama Harry x Voldemort ocorre não somente por sua amizade a Harry, mas principalmente por causa de seus próprios valores e ideais. Outra coisa interessante na Hermione é que ela é muito inteligente e super emotiva, duas qualidades que muitos contadores de histórias acham que são incompatíveis em um ser humano (principalmente em uma mulher). E por último, mas não menos importante: quando ela tem que escolher entre o cara por quem é apaixonada e a luta contra Voldemort, ela escolhe continuar lutando pelo o que acha que é certo.
Mesmo assim, é importante lembrar que a Hermione não é perfeita. Ela é competitiva nos estudos (lembra como ela ficou puta quando o Harry foi melhor que ela em Poções?). Ela é teimosa e, às vezes, muito irritantemente infantil (inúmeras picuinhas com o Rony vêm à mente). Ela é muitíssimo cética e sua impaciência com os que são o extremo oposto disso quase beira a intolerância (suas reações iniciais a Luna Lovegood são prova).
Esses defeitos, no entanto, não depõem contra Hermione. Pelo contrário; eles fazem com que ela se torne um personagem mais real e complexo, por quem nós podemos nos identificar.
Molly Weasley
Muitos acham que a Molly-super-mãe-preocupada-e-dona-de-casa não deveria constar como exemplo de representatividade feminina. Essas pessoas acham que uma mulher ser mãe e dona de casa é um atraso, uma vergonha para as mulheres. Basicamente, essas pessoas não entenderam nada.
Agora, prestenção, cambadinha.
O importante é o seguinte: Molly Weasley escolheu ser mãe e dona de casa. E não tem absolutamente nada de errado com isso. O problema com uma mulher que é dona de casa e mãe em tempo integral só acontece quando ela não tem escolha. Esse não é o caso de Molly e os livros deixam isso bem claro – inclusive, Molly nunca é diminuída ou inferiorizada por isso. Rowling já até falou sobre isso antes:
“No começo da série, lembro de uma jornalista me dizer que a Sra. Weasley era “bem, só uma mãe”. E eu fiquei absolutamente inflamada com esse comentário. Agora, eu me considero uma feminista, e eu sempre quis mostrar que só porque uma mulher fez uma escolha, uma escolha livre, e disse ‘Bem, vou criar minha família e essa será a minha escolha. Talvez eu ainda tenha uma carreira em tempo integral, ou em meio período, mas essa é a minha escolha’, não significa que é só isso que ela pode fazer. E conforme provamos naquela pequena batalha [de Hogwarts], Molly Weasley prova que é igual a qualquer guerreiro naquela batalha”.
Lembra? Quando a pobre mãezinha preocupada Molly Weasley se torna uma das únicas personagens em toda a série a xingar alguém com um palavrão e mata a sádica e sanguinária Bellatrix?
É.
Ah sim! Seus defeitos são vários. Ela é ultra-protetora. Ela grita demais. Ela valoriza demais as conquistas acadêmicas e acaba sendo injusta com alguns de seus filhos (ham-ham, Fred e George). Enfim, ela é uma personagem completa, como deveria ser.
Gina Weasley
Me dói pensar em como a Gina foi transformada em uma personagem nula nos filmes (me dói tanto que escrevi um texto inteiro sobre isso, vem ver). É verdade que ela passa praticamente os quatro primeiros livros na obscuridade, apenas uma sombra quieta, insegura e tímida. Nós achamos isso, claro, porque a história acompanha o Harry o tempo todo, e a Gina é apaixonada pelo Harry desde sempre.
Teus olhos são verdes como sapinhos cozidos, / Teus cabelos, negros como um quadro de aula. / Queria que tu fosses meu, garoto divino, / Herói que venceu o Lord das Trevas. É, Gina, todo mundo lembra ainda.
Como muitos de nós ficamos perto de pessoas por quem temos uma grande queda, Gina se reduz a uma massa de vergonha e constrangimento toda vez que o Harry – que não tem interesse nenhum por ela até o sexto livro – está por perto. Somente no quinto livro é que começamos a ver um lado diferente da Gina. Mais tarde, ficamos sabendo que, por conselho de Hermione, é nessa época que ela decide desencanar do Harry e seguir em frente.
E oh boy, como isso deu certo. Mais solta perto de Harry, vemos um novo lado da Gina e observamos pasmos enquanto ela se torna incrivelmente popular. Divertida, engraçada, talentosa, decidida, independente, uma das melhores jogadoras de quadribol da Grifinória (depois da escola, JK Rowling confirmou que ela joga profissionalmente um tempo e depois se torna repórter esportiva) e sem medo de dizer o que pensa, Gina é uma importante personagem feminina da série – e não só porque ela é o interesse romântico de Harry. É da boca de Gina, inclusive, que ouvimos que mulher nenhuma tem que dar satisfação para ninguém sobre sua vida sexual (quando seus irmãos reclamam que ela está trocando de namorados muito rápido, ou quando Rony tenta fazer slut-shaming com ela quando a encontra se pegando com Dino Thomas em um corredor vazio).
Corre, Draco.
Assim como com Hermione e Molly, Gina também tem falhas. Sua impaciência um tanto quanto exagerada com Fleur, por exemplo, ou a maneira maldosa como ela se refere a Rony diversas vezes são dois comportamentos que me incomodam na Gina. Mas, assim como com Hermione e Molly, suas falhas a tornam mais humana, e por isso ela ganha lindos pontos feministas por ser como é.
Luna Lovegood
Totalmente diferente de todas as outras personagens femininas da série (e de personagens masculinos também), praticamente todas as características de Luna são o que maioria das pessoas consideraria como falhas na vida real. Ela é esquisita, acredita em coisas absurdas, tem um gosto duvidoso, é desconfortavelmente franca, encara um pouco demais e parece totalmente alheia a problemas, apesar de muitas vezes estar no olho do furacão. Apesar disso tudo, Luna é muito compreensiva, leal e livre de maldade e isso é o suficiente para redimi-la de qualquer falha que possa ter.
Como alguém poderia fazer bullying na pessoa que criou esse chapéu incrível?
Talvez o aspecto mais interessante de Luna Lovegood como uma personagem feminina é que, apesar de suas excentricidades, ela não se preocupa nem um pouco com o que qualquer outra pessoa possa pensar dela. Sim, Luna é muito zoada na escola e chega a expressar que acha isso cansativo, mas em nenhum momento ela considera mudar quem é para agradar. E isso, em um mundo em que as mulheres são criadas para agradar, é realmente notável e o que torna Luna Lovegood uma personagem tão interessante.
Bellatrix Lestrange e Dolores Umbridge
Bellatrix Lestrange é uma sádica violenta que gosta de infligir dor e tem uma relação muitíssimo perturbadora com Lord Voldemort. Ela é um ser humano terrível – na verdade, um dos personagens mais violentos de toda a série (ficando atrás, na minha opinião, só do próprio Voldemort).
Já Dolores Umbridge é uma sádica em molde diferente – mergulhada em açúcar e enfeitada com gatinhos rosas de porcelana – mas nem por isso é menos terrível.
Corre, Harry.
Ambas tem valores e concepções de mundo terríveis, mas muito fortes, e estão sempre dispostas a conseguir o que querem a qualquer custo. A presença forte e marcante não só das duas, mas de outras personagens femininas do mal na série, é uma prova irrefutável do feminismo de Rowling. Afinal, feminismo é a luta pela igualdade de gênero, pelo reconhecimento de que homens e mulheres são humanamente iguais – tanto no bem, como no mal. O fato de a série ter vilãs tão terríveis quanto seus vilões é prova disso.
BÔNUS
Nymphadora Tonks, Minerva McGonagall e Fleur Delacour
Eu sei que essa texto já está longo, mas não dá para não falar dessas três personagens femininas tão importantes na série.
Bem, acho que todo mundo concorda que Minerva McGonagall merece estar nessa lista. Diretora da Grifinória, professora de Transfiguração, vice-diretora e, mais tarde, diretora de Hogwarts, ela é brava, contida, rígida e, às vezes, grosseira. Mas em nenhum momento deixa de ser justa e nós nunca duvidamos de suas boas intenções. Ah sim, ela também é fodástica e um dos bruxos mais talentosos da série.
Já em relação a Tonks e Fleur é possível que algumas pessoas tenham algumas reservas.
Muita gente diz que a Tonks decepcionou no sexto livro, porque aparentemente entrou em uma depressão quando o Lupin se recusou a ficar com ela. De acordo com essas pessoas, não faz sentido uma bruxa forte e poderosa como ela (“ela é auror, poxa!”) ficar tão devastada por causa de “um omi”.
Sinceramente, eu não entendo essa tendência de minimizar o valor de relações amorosas. Cada vez mais parece que a gente fica repetindo pra si mesma que “omi não vale a pena”. Relações amorosas (seja com homens ou com mulheres) e tudo o que elas trazem – amor, companheirismo, amizade, prazer – é coisa séria, sim. É claro que muitos homens não valem uma gota de nossas lágrimas (assim como muitas mulheres também não), e nesses casos eu me junto alegremente ao coro de “esse omi não vale a pena, sai dessa!”. Mas esse não é o caso de Tonks e Lupin. Lupin não queria ficar com Tonks por causa de um preconceito que vivenciou a vida inteira e internalizou contra si próprio. O fato de Tonks sentir isso profundamente não a torna, de forma alguma, mais fraca (aliás, como eu já disse antes, Harry Potter nos ensinou que sermos capazes de sentir nos deixa mais fortes, não mais fracos).
Não tem nada de errado com isso.
Além disso, se o personagem de Tonks não tivesse evoluído dessa forma, acho que ela acabaria se tornando desinteressante e unidimensional – uma doidinha talentosa, mas desastrada, como tantas outras já criadas.
Quanto a Fleur, acho importante mencioná-la, porque ela quebra o estereótipo da mulher linda burra/interesseira. Fleur é maravilhosa fisicamente, mas não é só isso. Ela é a campeã de sua escola (que é MISTA!!!) no Torneio Tribruxo, uma bruxa muito inteligente e talentosa. Fleur tem, sim, seus defeitos. É arrogante e um tanto quanto grosseira e espaçosa, mas tem a cabeça e o coração no lugar certo.
Todas essas personagens femininas em Harry Potter, com suas qualidades e defeitos, formam uma amálgama verdadeiramente interessante e verossímil que contribui imensamente para a riqueza da história. E o que é mais lindo e incrível é que elas são várias (eu poderia falar de várias outras aqui) e, acima de tudo, imensamente variadas. Nenhuma delas pode ser substituída por outra. Todas são únicas e tem seu próprio valor, que independe de qualquer personagem masculino na série.
E isso, em um mundo de entretenimento que teima em fazer personagens femininas nulas e intercambiáveis entre si, é algo que merece ser reconhecido.
Leia também Livro x Filme: O Horror que foi a Adaptação de Gina Weasley para o Cinema.
Giovana
September 8, 2015 @ 10:54 am
Que texto maravilhoso. Nem senti o tempo passar 🙂
Lara Vascouto
September 8, 2015 @ 12:30 pm
Obrigada, Giovana! 😀
Ilana Sodré
September 8, 2015 @ 5:30 pm
Caramba, eu vi o link desses texto no facebook de um rapaz que tenho no meu facebook e com quem sempre tenho essas conversas sobre feminismo. E eu vim ler. E eu concordo com cada palavra escrita. O texto é muito bom mesmo, toda personagem de J.K é valorizada, é forte, tem seus dramas, suas características marcantes e uma história, mesmo quando essa história é voltada para o garoto que sobreviveu. Adorei todas as suas observações!!!
Beijoos!
Lara Vascouto
September 8, 2015 @ 6:26 pm
Que bom que gostou, Ilana! Obrigada pelo comentário! 🙂
Naiara
September 8, 2015 @ 8:13 pm
Nossa amei seu texto. Já li tantas vezes Harry Potter mas nunca parei pra pensar por esse lado! Faz todo sentido.
PS a única coisa que eu já tinha pensando é que o Harry sem a Hermione realmente teria morrido umas centenas de vezes kkkkk
Lara Vascouto
September 9, 2015 @ 10:33 am
Hahaha! Esse é um detalhe que não tem como passar batido! Obrigada pelo comentário, Naiara!
Rubens
September 11, 2015 @ 4:06 am
Sempre gostei da Luna Lovegold, acho até que ela não se encaixou no papel, pois nunca uma personagem tão linda sofreria bullying. Sem falar que o jeito dela tá mais pra meigo do que pra estranho.
Camila Fernandes
September 12, 2015 @ 12:23 am
Moça,
Que feitiçaria é essa? Não consigo parar de ler seus textos!
Lara Vascouto
September 28, 2015 @ 2:25 pm
😀 😀 😀
Fez meu dia, Camila!
Camila Sousa
September 12, 2015 @ 2:12 am
Adorei o texto, só acho que falou citar a Lilly, mãe do Harry. Sempre que falam sobre as mulheres de HP, tenho a imagem dela na cabeça. Sei que ela só é citada com lembranças, mas tudo o que sabemos de Lilly é muito forte… Ela era da Ordem da Fênix e enfrentou Voldemort de frente para salvar o filho… Acho muito lindo uma cena, não lembro em qual filme, que ela se agacha no berço do Harry e diz para ele ficar a salvo e ser forte… Ali ela me mostrou o quanto ela mesma foi forte. O Lupin a elogia muito, então é possível imaginar que ela compreendia a questão dele ser um lobisomem mais do que a maioria… Ela é nascida trouxa, mas era uma aluna exemplar de Hogwarts (assim como nossa querida Mione)… Sinto que em vários momentos de dificuldade ao longo dos livros, Harry recorreu à lembrança da mãe para seguir em frente… Percebi muito isso na conversa entre ele e Lupin na ponte (falando do terceiro filme). James Potter era um homem exemplar, mas Lilly, bom, a Lilly era mais do que isso… Enfim, só gostaria de deixar registrado
Lara Vascouto
September 28, 2015 @ 4:20 pm
Fez bem, Camila! Concordo com você, a mãe do Harry é importantíssima – tanto que é dito algumas vezes no livro que boa parte do que o Harry tem de realmente valioso em sua personalidade veio dela. Não incluí ela no texto porque é uma personagem de que só ouvimos falar e pensei em falar somente daquelas que nós realmente conhecemos a fundo. Penso agora que cometi um erro. rs! Obrigada pelo comentário! Beijos!
Camilla
September 12, 2015 @ 4:07 am
QUE MARAVILHOSO VER AS VERDADES SENDO DITAS!! Exatamente isso.
E sempre é válido reforçar: Ginny dos livros >>>>>>>> abismo >>>>>>>>> Ginny dos filmes
Lara Vascouto
October 3, 2015 @ 11:07 pm
hahahaha! Exato, Camilla! Beijão!
Rayane
September 12, 2015 @ 12:02 pm
UAL UAL UAAALL!!! Tentei ler uma das séries que assisto e gosto muito, mas desisti porque não gostei de como está escrita. Tive medo de o mesmo acontecer com HP então nunca tentei, mas agora só penso em COMO PERDI TEMPO, LORD!!!
Comecei ler sua materia e pensei: tenho que escrever uma sobre isso. Tenho… tenhoo… mas no fim eu só pensava:
1- Ela escreve bem DEMAIS. Está otima.
2- Você não tem que escrever nada…. vai ler os livros AGORA. Hahaha
Ótima matéria. Parabéns ^^
Lara Vascouto
October 3, 2015 @ 11:09 pm
Hahahaha! Obrigada, Rayane!
Agora corre ler os livros, menina! Prometo que você não vai se arrepender! Beijão!
Nathalia G.
September 12, 2015 @ 12:22 pm
Amei o texto, me deu até vontade de reler os livros (de novo). Comecei a ler HP muito nova, com uns 12 anos, e nessa época nem imaginava o que era feminismo. Mas seu texto só confirma o que eu me dei conta alguns anos depois: em nenhum momento nos livros as mulheres são descritas como diferentes, menos capazes que os homens. Muito pelo contrário, elas são essenciais. Como você disse, sem a Hermione o Harry já teria morrido mil vezes haha. Enfim, adorei e com certeza vou acompanhar os seus textos agora ?
Lara Vascouto
October 3, 2015 @ 3:41 pm
Que bom! Obrigada, Nathalia! Beijos!
Loara
September 12, 2015 @ 7:07 pm
Realmente o filme tirou vários encantos do filme e, com toda a certeza, adicionou cenas inúteis e sem sentido. Mas por que tirar, na Câmera Secreta, a parte em que Hermione passa pelo teste de Snape de porções? Para não perder tempo? Acho que não.
Lara Vascouto
October 3, 2015 @ 3:26 pm
Chateação, né, Loara? Fiquei triste com essa mudança também. Beijos!
Loara
September 12, 2015 @ 7:10 pm
Muito bom o texto, mas eu acrescentaria à lista a mãe de Harry, Lilian Evans.
Lara Vascouto
September 28, 2015 @ 4:21 pm
Verdade, Loara! Obrigada pelo comentário!
Rache
September 13, 2015 @ 7:19 pm
Ai, deu vontade de ler a série (nunca li). Será que ainda consigo, mesmo já tendo visto os filmes?
Amei seu texto!
Lara Vascouto
September 20, 2015 @ 10:03 pm
Sim, leia!! Pra mim o livro e o filme contam histórias bem diferentes um do outro – sendo que a dos livros é 1000000 vezes melhor!
Aline L'Astorina
September 14, 2015 @ 12:44 am
Mais textos como esse, por favor! Amei!
Lara Vascouto
September 28, 2015 @ 4:23 pm
Obrigada, Aline! 😀
Tamires
September 14, 2015 @ 9:34 pm
Que texto mais maravilhoso! <3 Sempre fiquei maravilhada com a construção dos personagens da J.K, coisa que sempre achei seu ponto alto, além da amarração das histórias e a criatividade, claro. rs E depois que comecei a me envolver mais com o feminismo passei a analisar mais as coisas com esse olhar diferente, e acho lindo como ela não faz feio! Outra coisa: isso tudo se reforça maravilhosamente bem em Morte Súbita, que pra mim tem personagens ainda melhores, femininos nem se fala. Desde a Krystal até a Samantha, as personagens femininas são as melhores! E só mais um último ponto! rs Não sei se eu é que imagino demais, mas achei que até nos livros do Gailbrath ela "escondeu" seu feminismo sob a máscara de um pseudônimo masculino sexista. Algumas personagens femininas (principalmente a Robin) vão sendo construídas inicialmente como rasas e clichês, e aos poucos vão se revelando mais que isso. Achei uma boa jogada e imagino que isso vá se reforçar nos próximos livros!
Tamires
September 14, 2015 @ 9:36 pm
LEIA LEIA LEIA LEIA LEIA! rs
Lara Vascouto
September 28, 2015 @ 4:29 pm
Ai Tamires, acredita que eu ainda não li os outros livros dela? Depois desse seu comentário fiquei atacada, preciso ir pra uma livraria agora! Obrigada pelo comentário! 😀
Gustavo
September 15, 2015 @ 12:34 am
Sim, mto *oda o texto, mostra o quanto um livro que muitos acham infantil, tem de rico e engrandecedor.
Realmente falta Lilly aí, sem dúvida ela é a grande mulher do filme. Muito inteligente, como Hermione , forte como Gina, Mãe como Molly, pura como Luna, e poderosa como todas as outras. Ela é a junção de tudo, e como todos sabem, Harry sobreviveu graças a seu grande amor.
Lara Vascouto
September 28, 2015 @ 4:31 pm
Oi Gustavo! Concordo com você quanta a Lily! Preciso fazer uma edição nesse texto…rs! Obrigada pelo comentário!
Ingrid
September 15, 2015 @ 4:59 pm
Bom, nunca falta pano pra manga quando o assunto é HP. Ótimas observações e quando paramos pra repensar o assunto, sempre encontramos algo em HP. Tia Jô nos deu (e nos dá) infinitas lições de vida.
Contribuindo sobre a Tonks e algo que só comecei a pensar através de uma provocação:
Nunca paramos pra pensar que a personagem é relativamente jovem (e sim, imatura) está diretamente ligada a uma guerra (auror e OdF), consequentemente presenciando o pior da coisa, perdeu parentes a quem parece ter se reafeiçoado (Sirius), deve ter medo de perder vários amigos (Ordem e aurores), além de ter se interessado por um suícida em potêncial (Lupin). Não sei se foi numa entrevista ou se foi no Pottermore, a JK dá a impressão de que o Lupin fica tão assustado com a possibilidade de envolvê-la no inferno pessoal dele que sugere a missão suicída com os lobisomens. Além de ter uma parente como a Bellatrix não parece ser coisa boa… vide a ameaça velada presente em HP7.
Lara Vascouto
September 28, 2015 @ 4:32 pm
Pois é, Ingrid! As coisas não deviam ser nada fáceis para a Tonks. Obrigada pela contribuição! Beijos!
Lúcia
September 15, 2015 @ 8:18 pm
Texto maravilhoso, me representa completamente! Estou agora mesmo com o Harry Potter II no meu colo (relendo a série pela sétima ou oitava vez) e estava justamente reparando em coisas que não percebi quando li os livros pela primeira vez (entre meus 7 e 15 anos, época em que cada lançamento me colocava ansiosa nas livrarias). Existem tantas coisas além do feminismo que são cortadas nos filmes (como a FALE, criada por Hermione para apoiar os Elfos Domésticos) que dá raiva. Claro que não dá para colocar tudo, é normal e sabemos que para todo bom fã os filmes quase sempre decepcionam em relação aos livros, salvo casos muito específicos. Ainda assim, acho triste ver como alguns cortes são tão propositais como esses citados em seu ótimo texto que demostram como o mundo do cinema é tão machista. É revoltante como Gina é feita sem sal e boboca até o final da série. Eu inclusive não gosto do fato da beleza da Emma Watson ter saltado os olhos tão cedo, no terceiro filme ela já tá com os cabelos mais lisos, meio loira até. A personagem é importante, então tem que deixar ela bonita, porque personagem mulher, mesmo que inteligente, tem que ser bonita pra cativar o público… Ainda bem que nossa querida atriz virou uma pessoa legal, porque nesse mundo injusto com as mulheres temos que ser fortes pra não sermos engolidas por tanta coisa ruim… é sempre bom ler textos como o seu, Lara! Adorei, vou procurar ler mais! Vou parar de escrever, porque como fã de HP e feminista eu poderia continuar aqui eternamente….
Lara Vascouto
September 28, 2015 @ 4:38 pm
Hahaha, sei como é, Lúcia! Se eu pudesse, ficava o dia todo falando de HP. Concordo com tudo que você disse. Eu acho os filmes bem produzidos e tudo, mas o meu vínculo com os livros é tão forte e os filmes são tão inferiores a eles que pra mim é como se eles contassem histórias diferentes. Tantas partes fundamentais são deixadas de fora, tantos aspectos maravilhosos de personagens são cortados. Uma tristeza.
Sobre a necessidade bizarra de a Hermione ser bela nos filmes…sim. sim!! Concordo plenamente com você.
Obrigada pelo comentário! Beijos!
Juba
September 21, 2015 @ 1:59 pm
Oi, Lara! Passei para dizer que concordo com cada linha. Li Harry Potter já na idade adulta, não sou particularmente fã de fantasia e, adivinhe? Reli muitas vezes. Se Tolkien é mais talentoso ao elaborar terras e espéciese batalhas, Rowling ganha disparada na criação de personagens com quem a gente se importa, independentemente da espécie a que pertençam. Nos filmes, além da destruição de tantos aspectos, sinto falta do humor. Os livros tem muitas passagens em que a gente ri sozinha.
Discordo do Rubens aí em cima, que acha que Luna não sofreria bullying. Sofreria, sim. Escapar da norma em meio a adolescentes é um prato cheio, e ninguém para pra enxergar além da superfície, da excentricidade… Mas concordo que ela é linda 🙂
Concordo também com as observações da Tamires sobre o Morte Súbita e O chamado do cuco (ainda não li os outros com a Robin).
Ah, sobre a Lily… também me lembrei da Alice Longbottom e da idosa Sra. Longbottom. Alice desafiou Voldemort tanto quanto Lily, com consequências talvez mais terríveis, e a Sra. Longbottom derrotou dois aurores, mandando um para o hospital, e lutou na batalha final 😉
Lara Vascouto
October 3, 2015 @ 3:17 pm
Também adoro o humor da J.K. Rowling, Juliana! Dou muita risada com Harry Potter! E concordo com você: as mulheres Longbottom também arrasam os estereótipos! Beijos!
Karolyne
October 5, 2015 @ 11:26 pm
CARALHO! Comecei com um palavrão pra dar enfase ao quanto eu amei esse post. Começamos com a Mione e mesmo que alguns digam que é um pouco clichê ela não deve ser ignorada de maneira alguma, eu até brinco que a Mione esta em um linha tenua entre a realidade e a ficção graças a Emma e sua atuação no cenário mundial. A Gina dos livros é um exemplo girl power irrevogável a partir do momento que ela começa a se descobrir. Uma coisa que eu gosto muito da série é o fato de mesmo que os dois principais (Voldemort e Harry) serem homens, temos mulheres incríveis ao lado deles, Harry temos Mione, Gina, Luna etc e Voldemort temos Bellatrix e Umbridge, mesmo que elas tenham feito coisas terríveis são mulheres poderosas e Minerva. Meu amor Minerva. Ela é outra que admiro não só a personagem como a atriz também. Enfim obrigada por ter escrito esse post maravilhoso, mesmo!
Lara Vascouto
October 6, 2015 @ 12:53 pm
Que bom que gostou, Karolyne! Obrigada! 😀
Felipe Cezar
December 11, 2015 @ 3:34 am
Caramba, estou relendo a saga (creio que pela última vez) e estava um pouco desanimado com Hermione no segundo livro. O que eu não consegui suportar foi o fato de ela ser simplesmente incapaz de questionar o professor Lockhart, sendo que ela era infinitamente melhor do que ele – e dando umas desculpas péssimas pra justificá-lo. Mas o seu post ressaltou muitas coisas que eu não havia notado.
Bom texto. Bons textos, aliás, tô conferindo outras coisas no site.
Jessica Ferreira
December 24, 2015 @ 1:27 am
Amando seu blog! *-*
Parabéns sua linda! :*
Lara Vascouto
December 27, 2015 @ 9:23 pm
Obrigada, Jessica! Fico muito feliz! 😀
Adriana
February 23, 2016 @ 2:12 pm
Eu entendo que em tempos de internet as pessoas leiam ou tenham preguiça de ler textos grandes, não acho que vc deva se desculpar se precisou escrever muito teve motivo ,eu vejo isso bastante por ai e sempre acho estranho. Nem achei seu texto tão grande =) , e foi bem bom de ler, simples, direto e bacana. Me deu vontade de reler os livros quando eu tinha uns 15 anos e li os livros não tinha reparado em nada disso!!! Eu até hoje não sei se peguei antipatia e acho a Hermione muito chata por causa da Ema Watson que todos amam menos eu ( quando o santo não bate , não tem quem me faça gostar e geralmente dá certo) mais a dubladora dela ter uma voz enjoada ou se foi pelo livro influenciado pelo filme. Eu sempre gostei mais do Snape desde o primeiro filme o porquê não sei explicar, o Fred e o George que sempre achei que tinham muito pouco destaque nos livros e filmes a Luna e o Doby até onde lembro, tô com 29 faço 30 li com 15 esse ano faço festa de debutante que li HP ahuahuahuahuahhauhau
bjs e boa semana
Laís Helena
March 21, 2016 @ 11:18 pm
Excelente análise! Harry Potter é aquele tipo de livro que você lê quando criança e, depois de mais velha, lê mais uma vez e nota diversos detalhes que escaparam ao seu eu menos maduro. Parece que sempre tem um detalhe novo a ser descoberto nessa série (a magia do modo como descrita nos livros não existe, mas Rowling fez sua magia com as palavras).
De fato, são todas excelentes personagens. A minha favorita, de todas que você citou, é a Luna, justamente pelo motivo que você destacou de ela não se obrigar a mudar para agradar aos outros.
Raysa
April 30, 2016 @ 8:40 pm
eu acho a gina tanto dos livros quanto do filme,altamente dispensavel…chata,sem sal e forçada…nao eh um personagem profundo, uma ou outra frase boa nao faz ela deixar de estar ali apenas para enfeitar e ser par do harry…
menos gina e mais dona augusta, por favor… pra mim eh uma das mulheres mais fortes da história, pena q nao aparece mt.
Mayra
May 16, 2016 @ 7:18 pm
Só uma palavra pra esse post: amor! Delicioso de ler, principalmente pros fãs eternos dessa saga FODA!
Parabéns pelo blog, muito muito incrível
Tainá
May 23, 2016 @ 12:50 am
tb estou escrevendo o meu livro,o que eu quero é que meus personagens sejam tão “humanos” quanto os dela.Você sabe…tão reais quanto.
Belo texto,foi divertido de ler e uma boa inspiração tb.
Maria Beatriz
May 23, 2016 @ 3:46 am
Adorei seus textos, li três de uma vez, contando esse. Já salvei seu site nos meus favoritos e vou começar a te seguir. Parabéns pela qualidade das analises. Sobre esse texto em particular, adoro Harry Potter, e adorei as descrições das personagens, fiquei até com vontade de ler tudo de novo, pela enésima vez…rssss
Ana
May 26, 2016 @ 3:27 am
Mulher, que texto maravilhoso! Me emocionei muito, tanto porque amo a saga HP, quanto por causa desse valor que você deu às personagens femininas. Já estava achando o texto f0da quando no parágrafo sobre a Tonks você vem e lacra de vez. Desde que o feminismo entrou na minha vida eu me questiono (e me culpo e me odeio) por sofrer muito com os términos amorosos. Pessoas dizendo “desapega” e tratando como se não tivesse importância. A única pessoa que realmente dava valor a meu sofrimento era minha psicóloga (cujas sessões sempre foram no sentido de me empoderar). Sim, a mesma pessoa que me disse para não me sentir culpada por “dar no 1º encontro” (tive uma puta crise depois disso) também me disse nas primeiras sessões que essas questões amorosas eram sim muito importantes. Bem sabemos que ser feminista não impede ninguém de ter sentimento e que o amor (por homens, mulheres, intersexos, whatever) é sim muito importante mesmo para muitas pessoas. Aprendo muito com seus textos (já li alguns). Parabéns! Continue escrevendo. 🙂
Rosemari Gebbran
June 26, 2016 @ 4:07 am
Quando muitas pessoas já comentaram um texto eu geralmente deixo de comentar, porque na maioria das vezes alguém já disse o que eu queria dizer.
Já disseram aqui o que eu queria dizer, mas não me contive: Que texto maravilhoso! Adorei cada linha, cada detalhe dele. Obrigada por mostrar as outras mulheres apaixonantes da série e obrigada por falar da Tonks, minha personagem preferida da ordem (tenho até a varinha dela)!
Você saiu do lugar comum e mostrou facetas incríveis das nossas mulheres preferidas. A McGonagall merecia um parágrafo só dela, mas fica pra próxima, né? 😉
LCvanti
June 27, 2016 @ 6:00 pm
Gostei do post. Eu não chamaria Bellatrix ou Umbridge de doidas – mas isso tem a ver com direitos humanos e é outra conversa. Com relação a essas personagens, elas provam como são capazes de usar as estruturas hierárquicas para se estabelecer enquanto figuras de poder: Bellatrix tem uma relação tão única com o Lord Voldemort que se torna figura de confiança, em contraponto a vários homens de famílias tão influentes quanto a dela; em termos de personalidade ela é sádica, mas faz parte de seu antagonismo. Já Dolores personifica os valores mais conservadores da sociedade: ela é racista/xenofóbica, contra namoro nos corredores, sem falar nos métodos educacionais behavioristas – tudo isso em contraponto à própria Minerva e também Dumbledore. São duas figuras femininas proeminentes na série que (ao meu ver) acabam mais complexas e imponentes que as figuras femininas “do bem”.
Lara Vascouto
October 13, 2016 @ 8:06 pm
Ótimo comentário, obrigada! E obrigada pelo toque sobre o termo “doidas” – o texto foi editado para retirá-lo. 🙂
Thiago
October 13, 2016 @ 7:51 pm
Cara, você é fantástica! Deu vontade, pela primeira vez de verdade, de ler os livros… próxima visita à Cultura da Paulista eu compro sem falta! Muito bom seu texto, novamente!
Thiago
October 13, 2016 @ 7:53 pm
Obrigado… também acho que “doidas”, não é a melhor forma de tratar isso. Na militância da Luta Antimanicomial e DH, fiquei contente com sua leitura. abraço!
Lara Vascouto
October 13, 2016 @ 8:06 pm
Leia sim, Thiago! Recomendo muito!! E obrigada pelo apoio 😀
zendaya
November 15, 2016 @ 7:22 pm
Lara Vascouto
INCRÍVEL!!!AMEI de verdade,mas eu queria saber uma coisa por que o Instituto durmstrang é uma escola só de meninos?
Bianca
February 2, 2017 @ 10:28 pm
Seus textos são ótimos, já estou há um bom tempo lendo um atrás do outro
Lara Vascouto
February 3, 2017 @ 2:25 pm
Obrigada, Bianca!! 😀
Roberta
May 9, 2017 @ 2:54 am
Amei o texto! J.k é profunda em todos os personagens que escreve, pode-se perceber que ela dá uma história a cada personagem que insere independente da importância dele na trama e essa profundidade torna o personagem mais real. Muito me incomodou a adaptação dos personagens no cinema pois eles (com exceção dos mais famosos ou interpretados pelos atores mais consagrados) são simplesmente sacos vazios. A Gina foi uma decepção no cinema e esse texto (é o outro que li e adorei) englobam todos os meus pensamentos a respeito do que os personagens são em sua essência é o que se tornaram na telona. Meus sinceros parabéns por ter posto em palavras os sentimentos que até hoje eu guardava com tanta amargura em meu coração!
Neima toscano
June 29, 2017 @ 1:47 am
MUCHO BACANA A FORMA COMO VC COLOCOU EXATAMENTE ALGUMAS CARACTERÍSTICAS QUE MAIS ADMIRO. TENHO DOIS LADO UM QUE AMA minerva (amor a primeira leitura) e outro que ama Bellatrix. Sim, sou Sonserina. Admito que não gosto do Daniel e o Harry em si nunca foi meu personagem favorito e nem a Gina. Tirando eles. Hollywood acertou nas escolhas dos atores. E só…no resto (quem ama os filmes, sorry) vc não é um Potter maníaco e não entendeu a J.K. PQ ALI TUDO FOI MT BEM PENSADO. quando o primeiro filme foi lançado eu chorei de ódio exatamente pelo estereótipo. A mione reforçaram a pentelha Nerd que ela sabe ser rs…E AOS POUCOS FUI ACEITANDO MAIS OS FILMES…Hollywood ainda vai tomar mt na cara.oremos por isso.
PARABÉNS PELO TEXTO. PS: A FORMATAÇÃO DO TEXTO AGRADEÇA AO MEU CEL.
Jenniffer
June 15, 2018 @ 5:59 pm
Adorei o texto e gostaria da segunda parte das personagens femininas de Harry Potter se possível.
Angelina, parvati, lila, rita, lilian, Cho, narcissa e Alice Longbottom.