#LeiaMulheres – 5 Livros Escritos por Mulheres para Ler em Março

Todo começo de mês o Nó de Oito solta cinco sugestões de livros escritos por mulheres para a leitura no mês em questão.

Bela, de A Bela e a Fera, lendo, sentada na fonte do vilarejo.

Inspirada pelo projeto Leia Mulheres, que tem o objetivo de incentivar a leitura de obras assinadas por mulheres, todo começo de mês o Nó de Oito solta uma lista com cinco livros escritos por mulheres como sugestão de leitura para o mês em questão. Lembrando que comprando através dos links abaixo você ajuda o Nó de Oito a crescer! 🙂 

Eis nossas recomendações para Março de 2018:

Um Teto Todo Seu

livro

Autora: Virginia Woolf

Sinopse: Baseado em palestras proferidas por Virginia Woolf nas faculdades de Newham e Girton em 1928, o ensaio “Um Teto Todo Seu” é uma reflexão acerca das condições sociais da mulher e a sua influência na produção literária feminina. A escritora pontua em que medida a posição que a mulher ocupa na sociedade acarreta dificuldades para a expressão livre de seu pensamento, para que essa expressão seja transformada em uma escrita sem sujeição e, finalmente, para que essa escrita seja recebida com consideração, em vez da indiferença comumente reservada à escrita feminina na época. Esta edição traz, além do ensaio, uma seleção de trechos dos diários de Virginia, uma cronologia da vida e da obra da autora e um posfácio escrito pela crítica literária e colaboradora da Folha de S. Paulo Noemi Jaffe.

Uma Dobra no Tempo

Autora: Madeleine L’Engle

Sinopse: Os Murry vivem a cerca de oito quilômetros da aldeia, isolados em uma rua afastada. A geniosa Meg – a menina azarada e considerada má aluna na escola – e o pequeno Charles Wallace, rotulado como o ‘irmão bebê idiota’, compartilham entre si o peso de serem crianças com um nível de intelectualidade acima do comum. Dennys e Sandy, seus irmãos gêmeos, não são nem ruins, nem excelentes no colégio, mas são fortes, bons corredores e se saem bem nos jogos.

Em um ambiente de cumplicidade, os irmãos e a mãe, uma bela cientista, convivem bem, apesar das diferenças. Mas carregam um vazio dentro de casa. O sr. Murry era um físico famoso e, desde que partiu para uma missão confidencial – e perigosa – do governo, não tiveram mais notícias dele. A vizinhança, curiosa, especula a respeito. Quando, numa noite chuvosa, uma estranha figura aparece rondando a casa dos Murry, eles mal podem imaginar que ela e suas companheiras se revelarão como peças-chave para desvendar tudo o que estava acontecendo com o pai. E também para salvá-lo.

Vencedor da Newbery Medal, o livro é o primeiro de um quinteto e está sendo adaptado para o cinema por ninguém menos que Ava DuVernay, com Oprah Winfrey, Mindy Kalling, Storm Reid e Reese Witherspoon no elenco.

Noites De Alface

Capa do livro Noites de Alface, com três mulheres mais velhas observando algo com binóculos.

Autora: Vanessa Bárbara

Sinopse: Até a inesperada morte de Ada, com quem Otto estava casado há mais de 50 anos, os dois compartilhavam cada detalhe de sua rotina banal – a disputa do pingue-pongue, os cuidados com o jardim, o preparo de couve-flor à milanesa, as longas noites de documentários sobre o reino animal. Agora, a solidão de Otto ocupava uma ‘casa de gavetas vazias’. Arrasado, ele se recusa a interagir com os habitantes da minúscula cidade onde mora. Refugiado na casa amarela onde haviam morado tanto tempo juntos, Otto tenta ruminar sozinho o passado. Mas a cada contato com os conhecidos da vizinhança, parece mais convencido de que, apesar da sutil normalidade, há um mistério no ar, que acaba por preencher sua vida vazia sem Ada. Pouco a pouco, inspirado pelas séries policiais que adora, Otto vai juntando pistas de um mistério, um incidente obscuro que a comunidade procura ocultar. Sua insônia vai piorando; as noites são cada vez mais longas. Talvez a esposa estivesse envolvida. Ou talvez Otto é que esteja ouvindo coisas. Entre ruídos de liquidificador, latidos, discussões e chineladas, o suspense vai encurralando o solitário morador da casa amarela, que precisa decidir se quer ou não saber a verdade. ‘Noites de alface’ é um romance que trata de perda, solidão e das convivências diárias triviais, às quais se pode resumir e encerrar uma vida inteira.

Amada

Capa do livro Amada, de Toni Morrison, vencedora do prêmio Nobel.

Autora: Toni Morrison

Sinopse: Eleito em 2006 pelo New York Times o livro de ficção mais importante dos últimos 25 anos nos Estados Unidos, Amada é o mais conhecido romance de Toni Morrison. Ambientado em 1873, época em que o país começava a lidar com as feridas da escravidão recém-abolida, conta a história da ex-escrava Sethe, que após fugir de uma fazenda no Kentucky refugia-se em Cincinatti.

Lá, ela e a filha caçula se veem às voltas com o fantasma de outra filha de Sethe, morta cerca de dezoito anos antes. Suas aparições cedem com a chegada de Paul D, velho conhecido dos tempos de escravidão. Mas a inesperada visita de uma jovem misteriosa chamada Amada, única palavra gravada na lápide da filha morta, obriga Sethe a confrontar uma verdade terrível. Numa prosa melódica que alterna diferentes registros e pontos de vista, manipulando com maestria os tempos da narrativa, a autora compõe um retrato lírico e cruel da condição do negro no fim do século XIX nos Estados Unidos.

(In)Verdades

Capa do livro (In) Verdades, com a protagonista Ena.

Autora: Lu Ain-Zaila

Sinopse: (In)Verdades fala de um mundo devastado pelas mudanças climáticas. A história se passa no ano de 2408, no território onde hoje é o Brasil, mas completamente diferente do que conhecemos. Por causa de eventos climáticos extremos ao longo de três séculos, a sociedade teve de se reorganizar e otimizar ao máximo o uso dos recursos naturais. Todo o consumo é controlado, o que dá margem a ação de grupos clandestinos, que buscam várias maneiras de burlar o sistema. Nesse cenário, seguimos a protagonista Ena, uma jovem aspirante a oficial que tem o objetivo de garantir o frágil equilíbrio social estabelecido e lutar contra os grupos que pretendem perturbá-lo.


Confira todos os livros que já indicamos no #LeiaMulheres.