12 Poetas Contemporâneas que Você Precisa Conhecer
Com o crescimento da vida online, as mulheres estão reinventando a poesia, e também a forma de publicá-la, inundando as redes sociais de versos fortes e únicos.
A poesia vem sendo, de longe, o gênero mais polêmico da literatura. Digo polêmico, porque divide consideravelmente os leitores entre os que defendem o gênero e aqueles que, só de saber que um livro é de poemas, já saem correndo a 120km por hora pra fora da livraria. O grande problema é que a noção de poesia que muita gente vem carregando na cabeça desde os tempos de colégio são aqueles sonetos produzidos por autores (em geral, homens) já mortos há séculos. Nada contra os sonetos, muito menos contra a poesia produzida por autores (até mesmo homens) já mortos. O problema é achar que a poesia morreu junto com eles e que nós, aqui, mulheres do século 21, não podemos deixar que a poesia assuma novas formas, distantes daquelas que aprendemos na escola.
Se você é uma dessas pessoas que criaram um grande trauma e até hoje, quando se fala em poesia, lembram de um livro mofado e antigo guardado lá no fundo da estante, então aqui vai uma novidade: a poesia ainda vive, bem vigorosa, inovadora e mais cheia de mulheres talentosas do que nunca! E, ao contrário de antes, essa poesia agora explode não apenas nos livros, mas nas revistas digitais, nos blogs literários, no Tumblr, no Youtube, e – por que não? – no Facebook, já que muitas poetas têm feito uso de seus perfis pessoais para a publicação de seus poemas.
Se esse não é o seu caso, é possível que você já tenha lido o maravilhoso “Um útero é do tamanho de um punho”, da Angélica Freitas, ou “A arte das armadilhas”, da Ana Martins Marques. Talvez já tenha lido a Marília Garcia, a Bruna Beber, a Alice Sant’Anna, e já percebeu que elas são mesmo poetas muito interessantes. Mas e se eu te disser que existem outras tantas, tão interessantes quanto, publicadas por editoras pequenas, que não chegam às livrarias, ou até mesmo não publicadas ainda, mas que têm poemas espalhados por diversas revistas e blogs da internet? Pois é verdade: o mundo virtual está, cada vez mais borbulhando de poemas escritos por mulheres, e foi pensando nelas que montamos essa listinha com 12 poetas contemporâneas para você acompanhar.
Marieli Becker
Marieli Becker é de Passo Fundo, ainda não foi publicada em livro, mas posta diversos poemas no Facebook, além de já ter marcado presença em algumas revistas, como Mallarmargens e Oceânica. Com uma poesia densa, às vezes soturna e pesada, às vezes quase cristalina, Marieli evoca uma interessante mistura entre resquícios da infância perdida e uma obscura sexualidade. São poemas que marcam profundamente, como aqueles sonhos antigos e misteriosos que permanecem na nossa cabeça mesmo anos e anos depois de sonhados.
“Penso em mãos apagando a luz de um quarto
Penso nelas com a paz
de uma cidade destruída.
Penso na gentileza do silêncio puro,
nas janelas quebradas abrindo severamente
os seus limites.
Penso na inquietude dos dedos, e no gosto
metálico da procura, e penso em mãos
gentis que apaguem o corpo, como se fosse
a luz de um quarto”
Luana Muniz
Com o primeiro livro prestes a ser lançado, Luana Muniz também já foi publicada em algumas revistas digitais e usa o perfil no Facebook como protesto contínuo pela liberdade sexual das mulheres. Seu interesse pelo erotismo aparece também nos poemas, que frequentemente alcançam a polpa da questão e mastigam intensamente até sobrar só o caroço. Com poemas longos (diferente desse escolhido) e místicos, que sempre parecem evocar alguma divindade clandestina, como um mantra ou uma prece às avessas, Luana é uma das poetas que mais trabalha a fundo a sexualidade feminina.
“deus na sua perversidade
nunca me permitiu uma nesga do éden
roa os ossos de adão, disse deus
meu pássaro na garganta empoleirou-se
encolheu o pezinho e guardou a cabeça na asa
nenhum pio
mas é sempre penoso engolir”
Carla Diacov
Tendo alguns livros publicados (como “Amanhã alguém morre no samba” e “A metáfora mais gentil do mundo”), Carla Diacov apresenta uma produção fartamente interessante. Isso porque, além da literatura em livro, ela também posta poemas, vídeos, colagens e outras muitas artes misturadas em seu perfil, trazendo à sua poesia uma força multiplicada. A poesia que se complementa às fotos alteradas, aos vídeos, às tintas e a outras tantas criações impactantes de Carla acaba se transformando em uma espécie de híbrido – e esse híbrido é sempre um susto, é sempre um ficar sem palavras, é sempre um espasmo inexplicável.
comer com dois garfos
eu gosto muito de você
você tem um rosto bom
dois olhos no lugar correto
a boca que se movimenta quando
é perguntada
seu nariz tem a pontinha toda luminosa
suas maçãs são rosadas e no tamanho perfeito
para o seu tipo de rosto perfeito
seus ombros me dizem coisas bonitas
o espaço entre eles é bonito e cabível
gosto quando você separa os joelhos só para juntar os joelhos de volta
seu pé esquerdo é inquieto e o direito
foi contaminado pelo esquerdo
parece
em sapatos corretos isso é perfeitamente
contornável
seus mindinhos são tortos
mas isso é tão bonito quanto as luvas que te dei
sua memória é seletiva
mas conto com sua boca dócil
gosto de você assim
e assim porque assim você é linda
porque você é linda porque você é meiga
porque cabe atrás da minha orelha
da minha história do meu casaco da minha mãe
do meu currículo do meu retrato na escolinha tia Shush
porque cabe atrás da minha orelha
como um cigarro como uma menina com uma flor
Taís Bravo
Taís Bravo é carioca, tem um ebook finalizado (“Todos os meus (ex) heróis são machistas”) e, assim como outras meninas da lista, também já andou passeando por algumas revistas digitais. Ela também escreve pra Alpaca Press e pra Capitolina, e tem uma poesia que remete bastante ao cotidiano urbano, trazendo à tona as linhas de ônibus, os amores líquidos, as pressas e trajetos diários. Ler a Taís é um pouco como fazer uma viagem acelerada através da cidade, percorrendo caminhos labirínticos e remoendo aquela solidão que só as grandes metrópoles sabem proporcionar.
“eu lembro de esbarrar com você
quando brigava com outro garoto
que acabou se tornando meu amigo
próximo ou não tanto
(por que quem tem amigos próximos aos 25 anos?)
ali era um ponto de ônibus
desses que desapareceu
de um dia para o outro
a linha do ônibus também mudou
de 2016 para 318
e o ponto mudou
outras três vezes
até se tornar Centraleu pareço ser a única
que carrega
esses rearranjos
em cada trajeto
um novo garoto
passeia
pelas minhas coxas
se encontra as rasuras
em alto relevoquando atravesso
temendo facadas
a Rio Branco
ainda adormecida
talvez já
desponte
a próxima linhapor enquanto
faço sinal
à casca
que arranco
só para deixar
sua marca”
Natasha Felix
Com apenas 19 anos de idade, Natasha Felix também tem marcado presença em várias revistas, mostrando, desde já, uma poesia no melhor estilo soco no estômago. As referências podem ir de Roberto Piva às prostitutas da Mongólia, passando por Johnny Cash, metrô da Sé e outros tantos elementos urbanos, construindo uma voz que fala de trepadas e balas perdidas, uma voz que arranha o cotidiano e rasga, abruptamente, a nossa tentativa de civilização.
craquelada
tenho habitado muitos riscos.
o baiacu inchado na garganta insiste em
me competir o ar. como trepar em montevidéu
e acordar no jaguaré: genealogia do deslocamento –
me abstenho de maiores explicações.
li piva como quem toma chá de camomila com canela
assim descobri que o erro é um bacanal lotado de ex
marido. não dá pra ler piva antes do dejejum de uma
segunda-feira do mesmo jeito que não dá pra esperar
o baiacu sair da garganta por vontade divina. tenho
ficado muito quieta &
no silêncio a evidência me expõe:
a memória das sereias do tejo, essa eu invejo; das
prostitutas da Mongólia tenho os mesmos dentes
vermelhos. não sei onde guardei as fotos da
ultima ida ao mercadão de são paulo. onde deixei
o molho de chave, onde foi parar aquele gozo na páscoa de 98,
o jornal pra embalar os cacos de vidro, não sei onde. o
baiacu espinha minha glote, me impede a distância.
mesmo assim eu e o que restou das minhas
lembranças tombadas – nebulosas e uruguaias
como você –
no ringue,
lutando contra o peixe, eu.
Bruna Mitrano
Lançando seu primeiro livro agora em setembro pela editora Patuá, Bruna Mitrano, além de escrever, também produz ilustrações verdadeiramente viscerais. Aliás, não só as ilustrações, mas também os poemas trazem essa visceralidade do corpo, com fortes referências a loucuras, mendigos, bichos, enfim, a uma certa selvageria da vida. Pegando emprestado o verso de um dos seus poemas, a poesia e a arte da Bruna são um profundo “rasgo imprevisto na carne”.
“ela pediu pra eu não enlouquecer
parei de tomar os remédios pra tentar ser gente
mas uma chuva forte caiu
era janeiro
e me escorreguei
perdi o senso
disseram
é temporário
os tremores noturnos
a matriz de uma ânsia descabida
os rostos na janela
todas as noites
os rostos que catequizam as janelas
nas casas sem muro
não há o que se ver que não sobrecarregue a carne
o corpo ainda sente
curva-se ao inevitável
tomba no meio da rua e conclui
não se dá as costas pra morte
há sempre um diagnóstico
preto no branco
vou morrer de tempo ou
vou fazer o quê?
re:___________________.”
Daniela Delias
Daniela Delias é de Pelotas, já publicou dois livros pela Editora Patuá (“Boneca russa em casa de silêncios” e “Nunca estivemos em Ítaca”), posta poemas no Facebook e no blog (http://danieladelias.blogspot.com) e constrói uma poesia que, de alguma forma, nos leva a alguma tarde melancólica de verão. Poesia que, remetendo a amores inomináveis, solidões sutis, pequenas nostalgias, vai criando uma força incomensurável a partir das delicadezas.
Rugido
há quem chame melancolia
o rugido tardio das pedras
dinamitadas contra o peitomas não há por que dizer
restos de estrondo e pólvora
(as coisas são mais que seus nomes)a mim fere mais
esse burburinho de pássaro
movendo suas asas finíssimas
intocado pelo tempo
Danielle Magalhães
Há pouco tempo, Danielle Magalhães publicou um livro pela coleção Megamíni da editora 7Letras e, paralelamente, vem também colaborando com diversos blogs e revistas. Com poemas, em geral, narrativos e longos, Danielle parece rondar o inominável da vida, a impossibilidade da linguagem alcançar o que há de mais vital, mas é, precisamente, encarando obsessivamente essa impossibilidade que ela – como a água mole em pedra dura – vai esculpindo a língua e fazendo, nela, descobertas preciosas e inesperadas.
“há um abismo entre o que eu queria falar e
o meu modo de quebrar o silêncio
há uma ânsia de desistir
de falar desisto de procurar sua voz onde
está seu pensamento quando você está
a menos de um palmo de distância um abismo
minha voz e o que treme aqui quantas quebras
há nas suas mãos quantas línguas partidas quantas terras
arrasadas eu vou catando as sobras
dos seus desastres por aí por quanto tempo a vida
eu me pergunto por quanto tempo a vida é viver tentando
em busca à espera quem foi que te fez assim por que
eu sinto todos os seus anticorpos todos que eu nunca tive
a resistência dos seus membros a postos
se virando sozinhos pela cidade enquanto
todas as suas vísceras foram deixadas em casa
onde você esqueceu de falar
não há nenhuma voz que te lança
no mundo você não está em nenhum lugar por onde você pisa
você continua em casa nenhuma voz te lança
no mundo você com seu mapa sempre sabe
por onde ir suas pernas nunca estão perdidas
sempre sabem como voltar não há resto nenhum
seu pelo mundo há todas as minhas partes entre
o que eu queria falar e o meu modo de quebrar há
um abismo em que caí tentando
procurar suas partes e não acho
acho que desisto morrerei
em casa escutando o silêncio”
Assionara Souza
Assionara Souza já tem vários livros publicados, embora – por enquanto – todos sejam de contos (“Cecília não é um cachimbo”, “Amanhã. Com sorvete!”, “Os hábitos e os monges” e “Na rua: a caminho do circo”). Já sua poesia – frequentemente publicada no Facebook e em revistas digitais – impressiona pela dobradiça que faz entre uma gravidade necessária e algumas doses de humor. Aliás, é, muitas vezes, através do humor que Assionara acessa essa gravidade, dando a ela uma dimensão ainda mais complexa.
“Fiquei por um tempo à mercê de dois gritos estancados
Até hoje boletins do caso correm as páginas dos jornais
O primeiro se disfarçou em sussurro e lambia minha orelha na sala escura do cinema
A mocinha é cega! Me dizia o grito
A mocinha está blefando quando ela diz: agora
A mocinha sai no meio da missa para ir gozar um cigarro lá fora
Levantava rápido da poltrona e fugia com o grito agarrado às minhas pernas
Era preciso fingir cara de feira ao sábado
Era preciso fingir cara de primeiro drink
Fingi também Sejam muito felizes
Mas o grito manchava minhas mãos de azul turquesa
Fiz um raio-x completo e o médico foi taxativo:
Você tem um segundo grito estancado entre a quarta e quinta vértebras da cervical
Nunca mais tive coragem de entrar no cinema
Mas me arrumava e saía para ver todos os cartazes”
Yasmin Nigri
Yasmin Nigri é carioca, ainda não foi publicada em livro e é um dos nomes por trás do coletivo Disk Musa. Trazendo elementos bastante atuais e cotidianos (Beatles, o trânsito, as contas de luz, referências a programas antigos, como o bordão “eu queria evitar a fadiga” presente em Chaves, e gírias como PA – pau amigo), Yasmin cria uma sensação de familiaridade ao mesmo tempo em que faz surgir certo estranhamento. É se apropriando desses elementos que a poeta vai distorcendo seus sentidos, dando origem a poemas que nos acolhem e nos assustam simultaneamente.
O Sonho
Sonhei com Paul no metrô
Ele se detinha em minha orelha e disparava
De onde vêm todas essas pessoas solitárias?Algo terrível acontece todos os dias: acordo
Minha mãe tenta me animar
Vamos olhar as modas?Aqui tem uma linha, visualiza
Aqui você, eu do outro lado
O entorno é um museu
E essa é a funcionária pedindo
Encarecidamente não ultrapasseEntenda, não porque sou rara ou valiosa
É que nessa fase da vidaEu não tô podendo parar de fumar
Eu não tô podendo abrir mão da carne
Eu não tô podendo pegar ebolaTudo que almejo é ostracismo
Você faria melhor uso do seu tempo
Polindo a prataria
Bianca Gonçalves
Postando seus poemas no Tumblr (estiveemsp.tumblr.com), Bianca também vem sendo publicada em diferentes revistas. Ao falar de calcinhas, de likes no tinder, das mulheres com o rosto pintado de minancora, assim como de Gertrude Stein e Bell Hooks, a mistura inusitada vai se embrenhando pelas brechas da construção social do feminino, desconstruindo seus muitos pilares que, diariamente, nos obrigam a ser um corpo fechado, um corpo limpo e dócil.
“levar a sério quem não conhece a revista Klaxon
prestar tributos a quem não diferencia Leste Europeu de Oriente Médio
criar uma lista de bons modos num churrasco – para cada lado da família
um romance em javanêseu agilizava conversas mentalmente e herdava da minha vó
essa angústia de quem tem filha desaparecida
de rezar em voz semi-baixa enquanto estendia
roupas no varal
(na frente as calças e camisas
nunca as cuecas e calcinhas)apesar da reza agora ser outra
(algo entre T. Morrison e G. Stein
excertos de bell hooks
& poemas não-escritos)
o irremediável é sempre
senhora vestida de saia e tamanco caro
às sete da manhã e doutrinasde como eu devo ser doce
corpo fechado
corpo limpomulher nova ordem mundial”
Rita Isadora Pessoa
Com o primeiro livro (“A vida nos vulcões”) lançado esse ano pela editora Oito e meio, Rita Isadora Pessoa tem uma voz tão múltipla que parece compor uma orquestra. Com trechos entre colchetes, longos espaçamentos ou quebras inesperadas, a sua poesia vai construindo diferentes camadas, às vezes puxando para lados opostos como um cabo de guerra, às vezes escavando os significantes até encontrar novos sentidos.
uma mulher sob influência
queria escrever um poema sensorial, um sobrevoo rasante, ébrio, erótico,
com palavras que pudessem salvar algo disto aqui, mas o poema ele fracassa.
o poema fracassa justo onde eu preciso ser salva, justo onde eu, como gena,
mabel, como outras, como todas as mulheres que levantam os braços e rodopiam
com ou sem roupa, pelas ruas ou entre paredes, em silêncio ou aos berros,
justo onde enlouqueço numa sazonalidade que não omito
mas não controlo.
queria escrever um poema que colasse no corpo como um drink açucarado que seca
sobre as pernas no dia seguinte após ter sido derramado numa noitada sem que fosse
sequer percebido. mas o poema fracassa porque esta loucura
porque esta loucura tem o formato de dunas que se movem
lentissimamente durante a noite, rearranjando uma nova paisagem estática
ainda que movente a cada dia.
o poema ele não se curva
ele é tão domesticável quanto uma onça
fumando charutos cubanos.
mas se você superar isto e seguir adiante, o poema te oferece
uma delicadeza selvagem
como a de um gato que brinca monotonamente com um balão de gás
já meio murcho,
rolando-o pelo chão com as patas e unhas, mordiscando de leve,
sem o destruir.
queria mesmo que o poema tivesse uma qualidade profética,
que inaugurasse um universo paralelo
mas o poema é bidimensional; ele tem a velocidade
de gotas descendo espáduas octagenárias, incorrendo
em cada vinco, hesitando nos profundos sulcos,
ensaiando um desvio
a cada acidente epidérmico
causado pelos anos.
É claro, é sempre válido dizer, que as 12 selecionadas são 12 entre muitas, muitas poetas – e, se houvesse espaço, a lista poderia continuar eternamente, porque certamente haveria poesia pra isso! Mas ficam esses nomes como um possível começo para quem quer experimentar novas leituras e para quem quer prestigiar a poesia produzida por mulheres (o que é sempre uma boa ideia em um meio literário tão machista que a própria J.K. Rowling, autora de Harry Potter, teve que reduzir seu nome a iniciais, para que os leitores não desconfiassem que se tratava de uma mulher e desistissem de ler).
Agora é só abrir o navegador e se permitir passear pelos muitos blogs, páginas, perfis, entre outros redutos contemporâneos da literatura. Porque, como dito lá no começo: a poesia está viva, vivíssima, borbulhante, e você não precisa nem entrar em uma livraria para marcar um encontro com ela.
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