Mulheres no Rock – Apagamento, Desmerecimento e Objetificação
Uma reflexão sobre a falta de representação feminina e os estereótipos femininos ofensivos na cena underground.
I used to love her (Eu costumava amá-la)
But I had to kill her (Mas eu tive que matá-la)
I used to love her (Eu costumava amá-la)
But I had to kill her (Mas eu tive que matá-la)I had to put her, six feet under (Eu tive que colocar ela a sete palmos abaixo da terra)
And I can still hear her complain (E eu ainda posso ouvir ela reclamar)
Apesar de parecer um proibidão, essa música é na real da banda estadunidense Guns n’Roses. Os integrantes da banda alegam que a música é sobre um cachorro do vocalista, Axl Rose, e não sobre alguma ex-namorada do mesmo, como sugeriam as especulações da época (e com razão – uma rápida pesquisa no google já mostra o histórico violento de Axl com namoradas).
Axl Rose sendo preso por agressão que aconteceu durante um show.
You better run for your life if you can, little girl; (É melhor você correr pela sua vida se puder, garotinha)
Hide your head in the sand little girl; (Esconda sua cabeça na areia, garotinha)
Catch you with another man (Te pegar com outro homem)
That’s the end, little girl (É o fim, garotinha)
E essa letra super simpática e nada assustadora é de ninguém menos que dos Beatles, cantando sobre a realidade de abuso e ameaças que muitas mulheres sofrem. O melhor mesmo é a justificativa das ameaças ser de que “Eu nasci com uma mente ciumenta”.
Shame on you, boys.
Não precisa procurar muito para achar mais exemplos de músicas assim espalhadas nas nossas playlists. No rock brasileiro temos mais exemplos surreais.
Otário, eu vou te avisar, o teu intelecto é de mosca de bar
Você deixou ela de lado para falar com seus amigos
Sobre suas coisas chatas
Ela deu brecha e eu me aproximei
Porque eu me fortaleço é na sua falha
Até porque usar uma menina só pra se sentir superior é super legal, não é mesmo? Pelo menos pros caras do Charlie Brown Jr.
Me dê agora seu telefone, outro dia a gente se liga
Eu quero te levar pra onde dá um frio na barriga
Me fala a verdade… quantos anos você tem?
Eu acho que com a sua idade
Já dá pra brincar de fazer neném
Cantar sobre pedofilia para os Raimundos é super tranquilo também.
O que quero ilustrar com isso é o óbvio: como não só o rock, mas também o metal e o punk (rosque e panque pros íntimos) não estão muito longe de um proibidão quando se trata de violência e hiperssexualização feminina. Entretanto, o que eu mais vejo é esse pessoal que curte rock e variantes criticando o funk por cantar sobre novinhas e promover bailes funks com meninas de 13, 14 anos dançando até o chão, sendo que os músicos de rock já cantavam sobre isso e dormiam com groupies da mesma idade há muito mais tempo.
E não, não é diferente. Redução da mulher a fetiche masculino é ridículo em qualquer gênero musical.
Logo, com um cenário desses, fica meio difícil mulheres serem reconhecidas como boas músicas e não serem limitadas a groupies ou reduzidas a sex symbols.
Penny Lane, personagem interpretada por Kate Hudson no filme Quase Famosos, que romantiza o conceito de groupies e o jornalismo musical.
É sabido que homens geralmente não ouvem material produzido por mulheres. Muito dificilmente, principalmente na cena alternativa/underground, você vai achar um cara que tenha mais artistas femininas que artistas masculinos na playlist. Não é uma questão de auto-identificação, já que observamos o mesmo comportamento em mulheres. A maioria dá mais crédito e ouve mais bandas masculinas do que femininas. Mas por que isso acontece?
Temos no meio musical vários exemplos de mulheres incríveis, que fizeram história. Temos Joan Jett, Cherrie Currie, Debbie Harry, Patti Smith, Janis Joplin, Courtney Love, Brody Dalle, a lista é enorme. Entretanto, mesmo assim, ainda temos uma indústria e uma cena completamente machistas.
Debbie Harry, à esquerda, e Joan Jett.
Se procurarmos um pouco na história de cada uma dessas mulheres, vamos ver os perrengues que elas sofreram para alcançar o lugar de destaque que tinham. E mesmo assim, ainda era apagadas diante de seus namorados músicos, sofriam comentários ofensivos, matérias tendenciosas e eram descredibilizadas muitas vezes por isso.
Vamos tomar o exemplo da Courtney Love. Frontwoman do Hole, aprendeu a tocar guitarra sozinha, casou com o Kurt Cobain e de repente se viu rechaçada pela mídia e pelos fãs do cantor. Quando ele comete suicídio, ela é colocada como a principal culpada. Ignoram todos os problemas que o cara tinha com drogas, com pressão midiática e colocam a mulher dele como única e principal culpada por sua morte. Praticamente uma Yoko Ono do grunge. Não podemos ignorar, também, a personalidade difícil dela, seus problemas com drogas. Mas, se ela fosse homem, será que seria tratada da mesma forma? Será que seria chamada de vadia, drogada, uma mãe terrível, e outros adjetivos dados pela mídia e pelas pessoas se ela fosse homem?
“Ela vem sendo chamada de vendida, vadia, assassina. Mas será que Courtney Love vai rir por último?”
Inclusive, muitos fãs de Guns n’ Roses e Nirvana acreditam que parte da rixa entre as duas bandas seja devido a uma brincadeira que Courtney fez com Axl, e não somente pelo fato de Kurt Cobain não ter aceitado os elogios do vocalista do Guns.
Courtney Love.
Brody Dalle foi casada com Tim Armstrong do Rancid, formou a banda The Distillers quando ainda estava casada com o mesmo e virou queridinha dos punks, um sex symbol. Quando se separou do marido e em seguida começou um relacionamento com Josh Homme do Queens of Stone Age, sofreu acusações do ex-marido e de seus amigos famosos, apesar de relatar ter tido um relacionamento abusivo e turbulento com Tim.
Brody Dalle, à frente do The Distillers.
Joan Jett e Cherrie Currie eram adolescentes ainda quando formaram The Runaways, originalmente com Lita Ford, Sandy West e Jackie Fox (a banda sofreu várias mudanças de integrantes). Foi praticamente a primeira banda formada unicamente por mulheres. Entretanto, apesar do sucesso, foram massacradas pela mídia da época e sofreram com um tratamento abusivo por parte do empresário delas, Kim Fowley, que usava a sexualidade das meninas como propaganda, como é mostrado no filme The Runaways. Recentemente, duas ex-integrantes, Jackie Fox e Kari Krome, o acusaram de estupro.
Na década de noventa, até surgiu um movimento que procurava quebrar esse padrão machista na cena alternativa. As Riots Grrls procuravam mostrar que hardcore de qualidade poderia ser feito por mulheres. Se recusavam a seguir padrões de comportamento femininos, cantavam sobre sua sexualidade, feminismo, violência contra a mulher e padrões estéticos injustos. Inclusive, Kathleen Hanna, do Bikini Kill, em seus shows exigia que as meninas tivessem preferência na frente, perto do palco. Além de Bikini Kill, temos Lunachicks, L7, Bratmobile e Le Tigre (também da Kathleen Hanna).
Kathleen Hanna com Bikini Kill.
Mas o meio musical nunca foi um espaço livre para mulheres. Letras que reduzem mulheres a objetos sexuais, a má fama que promovem das groupies, a agressividade com que eram tratadas mulheres que se arriscavam a entrar na cena com bandas. Um gênero feito para homens, produzido por homens e estrelado, na maioria, por homens.
Até jornalistas mulheres tem seu profissionalismo ignorado, são reduzidas a possíveis groupies e assediadas por membros de bandas. Síndrome de Biel não é exclusividade do funk.
Responda rápido: quantas vezes você já foi chamada ou já viu outra mulher sendo tratada como attention whore por gostar e se identificar com o estilo? Ou sendo descredibilizada, acusada de ser mais uma poser, uma groupie? Tratada como vadia? No outro extremo disso (ou não), temos a fetichização de mulheres que seguem o estilo, com roupas e acessórios como espartilhos e roupas apertadas de couro.
Se nos submetemos a fetichização somos attention whores. Se rejeitamos o modelo de feminilidade, somos também attention whores. Se decidam.
Voltando à pergunta anteriormente feita: qual o motivo da falta de artistas femininas devidamente reconhecidas e respeitadas?
O primeiro motivo é a falta de representatividade positiva. Até temos mulheres na cena sim, mas a maioria é tratada como mero fetiche adolescente ou vadias procurando atenção pela mídia e pelo público.
Detonator e as Musas do Metal. Exemplo da redução feminina a sex symbol na cena.
O segundo motivo é falta de visibilidade. Quantas vezes você viu nesses festivais de bandas menores ou de cover, bandas unicamente formadas por mulheres? Ou indo mais próximo da realidade: com vocalista feminina? Em comparação com o número de bandas masculinas, é uma porcentagem bem pequena.
“Ah, mas por que então as mulheres não param de se vitimizar e não formam bandas?”
Mas, você ouviria? Iria a shows? Compraria os cds? Recomendaria pros brothers? Não ia julgar como banda de mulherzinha ou nos acusar de querer atenção apenas?
E você, mulher? Teria coragem de se enfiar num meio assim? Com toda essa imagem negativa que promovem de artistas femininas e a falta de visibilidade?
Kim Gordon, baixista do Sonic Youth.
O que proponho, para finalizar, é uma reflexão. Quantos artistas homens você ouve? Quantas artistas mulheres? De quantas bandas com letras problemáticas exaltando a violência, a hiperssexualização feminina você gosta? É sempre bom lembrar que gostar de algo não deveria nos impedir de exercer nosso senso crítico.
Não adianta pregar que quer mais reconhecimento para as mulheres, se você reduz as minas a um fetiche, se trata elas como groupies, se não incentiva a participação feminina na cena, se não consome e principalmente, se não respeita o material produzido por elas. Não é para ser difícil. Que tal começar fazendo uma revisão da sua playlist?
Leia também Machismo na Música – Você consegue adivinhar o estilo musical só pela letra da música? Faça o teste!
Mari
September 3, 2016 @ 12:55 am
O texto em si está muito bom, embora eu acredite que ele seja mais voltado ao público masculino nesse caso (já que principalmente os homens estão precisando rever seriamente as coisas que andam produzindo/escutando), porém eu senti falta de mais exemplos positivos das mulheres no rock. Sempre que escrevo uma crítica, procuro dar uma balanceada no que tem de bom e no que tem de ruim – já que nada é inteiramente bom ou inteiramente ruim.
Primeiramente, vou deixar aqui o link da tradução de “Now You Know”, da banda Icon For Hire, que fala sobre o sexismo no mundo da música: https://www.youtube.com/watch?v=rySXCj3iHrA. A letra não é perfeita (tem aquele problema de “respeitar uma mulher porque ela poderia ser sua irmã/mãe/insira aqui algum papel exercido por mulher na sua vida), mas acredito que levante uma boa discussão sobre o sexismo em si.
Agora, seguindo a proposta de reflexão do texto, fui olhar a minha playlist e vou deixar aqui algumas bandas de rock/metal (englobando todos os subgêneros possíveis) lideradas por mulheres.
1) Amaranthe (liderada por Elize Ryd, embora ela divida os vocais com Jake em algumas músicas)
2) The Animal In Me (liderada por Laura Vierra)
3) EarlyRise (liderada por Orly Lari)
4) Fit For Rivals (liderada por Renee Phoenix)
5) Halestorm (liderada por LZZY HALE – POR FAVOR, OUÇAM ESSA BANDA!!! Tem algumas músicas com temática feminista, como “Bad Girl’s World” ou “You Call Me a Bitch Like It’s a Bad Thing”).
6) Icon For Hire (é mais punk do que qualquer outra coisa, mas…)
7) In This Moment (liderada por Maria Brink)
8) nano (J-rock)
9) The Nearly Deads (liderada por Theresa Jeane)
10) New Year’s Day (liderada por Ash Costello)
11) Of Monsters and Men (liderada por Nanna Bryndís)
12) Paramore (liderada por Hayley Williams)
13) Picture Me Broken (liderada por Layla Brooklyn)
14) The Pretty Reckless (liderada por Taylor Momsen)
(Ah, e acabou que ficou meio a meio as bandas lideradas por homens e mulheres).
Continuem com o bom trabalho! 🙂
Mariana Pires
September 3, 2016 @ 1:59 am
Oi! Então, o texto é realmente mais voltado pra homens refletirem (e até mesmo algumas meninas que não conheçam trabalho feminino no gênero), mas achei tua observação muito boa e consistente. Realmente faltei com essa balanceada e gostei muito de tu ter dado dicas de bandas aqui nos comentários! Futuramente penso em fazer um post mais voltado pra dicas de bandas femininas com exemplos positivos, principalmente no riot grrl, é que nesse eu quis fazer uma abordagem mais dos estereótipos ofensivos mesmo. Fico feliz que tenha gostado! E muito obrigada pelo comentário (:
Pâmela Sampaio
February 2, 2017 @ 12:40 am
Também tem a Crucified Barbara! Uma banda sueca composta apenas por mulheres; Mia Coldheart, Nicki Wicked, Karla Force e Ida Elvieye. (apelidos badasses, não?) Elas ficaram no mundo da musica por 18 anos. Infelizmente, separaram em junho do ano passado. Vale MUITO a pena dar uma conferida na banda. Não existem músicas ruins. Todas são incríveis. To Kill a Man, especialmente, e é uma das minhas favoritas. Apesar do nome um tanto ‘agressivo’, a musica fala sobre violência contra as mulheres.
nope
September 3, 2016 @ 5:46 am
Hole<3 a primeira música que eu aprendi tocar no violão foi Doll Parts
"Yeah, they really want you…
Cleber
September 5, 2016 @ 4:38 pm
Bom texto e ótima reflexão. Esse tipo de comportamento sexista no meio do rock, infelizmente é bem comum, não só com grandes bandas, mas em cenas alternativas também. Aqui na minha cidade tem uma cena rock bem movimentada e isso rola por aqui também.
Ultimamente tenho escutado bem mais bandas lideradas por mulheres, muitas das quais foram citadas no texto. Mas recentemente “descobri” uma banda da Filadélfia chamada Legendary Divorce, liderada pela vocalista e guitarrista Itarya Leo. A banda tem muita influência do Grunge, mas faz um som próprio. Os vocais da Itarya e a guitarra suja dela são sensacionais. Dêem uma conferida depois.
Thais Mayara
September 6, 2016 @ 12:26 am
Belo texto! Apenas achei um pouco incômodo a frase “Praticamente uma Yoko Ono do grunge”. Essa velha história de culpar uma mulher pelo fim dos Beatles tbm faz parte do preconceito que há sobre a mulher no meio do rock, e usar de forma pejorativa e despreocupada a Yoko em um texto que critica justamente o machismo no rock foi, no minimo, infeliz…
Também queria aproveitar o espaço (a exemplo do que a Mari fez) e divulgar algumas boas bandas feitas ou lideradas por mulheres (dos estilos mais variados):
#The Donnas
#Elastica
#Ida Maria
#Florence and The Machine
#Kittie
#Juliette and The Licks
#Regina Spector
#Metric
#She & Him
#Tsunami Bomb
#Epica
#The Pretenders
#Heart
#Jefferson Airplane
#Divinyls
#Anna Tsuchiya
#No Doubt
#The Cranberries
E não vamos esquecer do rock nacional, com Metrô, Kid Abelha, Cássia Eller, e a rainha do rock brasileiro Rita Lee!
Mariana Pires
September 8, 2016 @ 7:48 pm
Oi Thais! Fico feliz que tenha gostado e amei tuas dicas de bandas (: Na real usei o exemplo da Yoko logo por ela ter sido tratada da mesma forma que a Love pelos fãs dos Beatles. Ambas sofreram machismo e levaram a culpa injusta pelo fim de uma banda (ou por um suicídio). Espero que tenha esclarecido (:
Mariana Pires
September 8, 2016 @ 10:30 pm
Oi Thais (: Fico feliz que tenha gostado e adorei a tua lista de bandas! Sobre a questão da Yoko, eu usei o exemplo dela logo pelo motivo de assim como a Love ela ter sofrido com o ódio dos fãs de seus respectivos companheiros, além de terem sido injustamente culpadas por um fim de banda e um suicídio. O termo “Yoko Ono do grunge” serve mais como comparação do que ambas passaram, do que uso descuidado (: Obrigada pelo comentário!
Jordana
January 31, 2017 @ 7:00 pm
Oii, achei incrível o texto, e é realmente muito ruim essa realidade, principalmente quando o talento acaba recebendo menos importância que a beleza.
Mas pq o publico feminino nunca foi tão grande na música e no rock,será que talvez de certo modo nós mulheres não temos tanta influência e por isso acabamos não tendo tanto interesse quanto os homens?
E a sexualização e vista infelizmente em todos os estilos musicais, uns mais que outros mas sempre há alguma musica que vai denegrir a imagem da mulher.
O importante é nós nos fortalecermos e na área da musica também nos unirmos e mostrarmos assim como muitas mulheres já fizeram que nós somos capazes tanto quantos os homens e também devemos ter nosso espaço na música assim como em qualquer lugar 🙂
Conheço algumas bandas brasileiras formadas só por mulheres que servem de inspiração para que mais e mais mulheres mostrem o talento na musica e que ganhem mais espaço e representatividade.
Tem a Melyra do Rio banda de heavy metal formada só por mulheres, eu amo o som delas.
Tem a Nervosa que toca thrash metal , Indiscipline de metal também.
Além de Shadowside ( Liderada pela Dani Nolden nos vocais) E a voz dela é muito incrível 🙂
Eu sei que tô bem atrasada comentando aqui , pois foi publicada a um tempo, mas eu queria muito comentar. Enfim , parabéns pelo texto, e eu amo esse site, é muito importante o que vocês fazem , influenciar garotas jovens como eu a ter um senso crítico e terem um visão de mundo tão incrível como vocês tem, muito obrigada =D
Line
April 23, 2017 @ 8:03 pm
Essa música do guns n roses é ridícula mesma, inclusive essa banda é idolatrada por algumas duplas sertanejas e tanto por homens quanto mulheres machistas. Quanto a rockeiros dormirem com groupies de 13, 14 anos isso era (ou é) bem comum mesmo. Inclusive tem uma feminista brasileira quase famosa que era groupie na adolescência e que começou aos 13, 14 anos e neste caso os rockeiros/metaleiros que transaram com ela, incluindo um famoso internacional, poderiam ser acusados de estupro por isso. Pelo menos no Brasil
A
April 14, 2018 @ 7:28 am
A parte sobre a Courtney e o Kurt tá errada, Kurt era feminista, e ela foi acusada de tudo pois aconteceu muitas coisas na época (a separação dos dois, pq ela traiu ele; ele falou em meio q um diário/carta q ela só tava com ele por causa do dinheiro, etc etc etc); como q foi suicídio se n tinha digitais na arma q ele “se matou”?; A guarda da filha deles foi tirada dela pq ela batia nela; e o principal, a briga entre Guns n’ roses e nirvana foi pq a Courtney falou para o vocalista “alx alx vc vai ser o padrinho”, aí ele n gostou e mandou o Kurt “segurar” ela, óbvio q Kurt odiou isso (até pq ele amava ela e n gostava dessas ofensas q faziam/fazem com as mulheres). Mas antes q alguém fale alguma coisa, eu gosto muito dela (apesar de muitas coisas), e eu amo o Kurt, e por favor gente, antes de publicarem alguma coisa, saibam realmente a vdd, a mídia mente muito. E se eu n soubesse dessa história toda? Eu provavelmente iria odiar o Kurt. Eu n acompanho os outros artistas q foram mencionados, mas como todas esses erros q falaram sobre eles, é melhor saber as coisas antes de publicar algo sobre o artista…..