Oscar 2018: 29 Obras com Mulheres Indicadas para Conferir e Prestigiar

Separamos os filmes pelos quais profissionais mulheres foram indicadas no Oscar 2018, assim como as indicações de cada um deles.

Des Ree, a diretora do filme Mudbound: Lágrimas Sobre o Mississippi, orienta atriz no set. Des Ree é a primeira mulher negra a ser indicada ao Oscar por Melhor Roteiro Adaptado.

Embora 2017 tenha sido um ano importante para profissionais não-brancos no Oscar, com indicações de peso nas categorias principais e algumas conquistas importantes em categorias técnicas (saiba mais aqui), a premiação ainda foi dominada por indicações masculinas. No total, 80% dos indicados em categorias técnicas foram homens, sendo que algumas delas, como Roteiro Original e Direção de Fotografia, não prestigiaram nenhuma profissional mulher.  

Infelizmente, o que vimos ano passado não foi atípico. De 2005 a 2016, apenas 19% das indicações em categorias que não as de atuação foram para mulheres. Falta reconhecimento, mas mais do que isso falta oportunidade para profissionais mulheres na indústria, que muitas vezes são ignoradas ou barradas pelos grandes estúdios. O Centro de Estudos de Mulheres na Televisão e no Cinema descobriu em 2017 que apenas 7% de todos os diretores que trabalharam nos 250 maiores lançamentos do ano foram mulheres. No total, mulheres foram somente 17% de todos os diretores, roteiristas, produtores, produtores executivos, editores e diretores de fotografia que trabalharam nos maiores filmes de 2016.

De acordo com Julie Burton, presidente do Women’s Media Center:

“Claramente, mulheres não conseguem passar pela porta, e se elas não conseguem passar pela porta, não podem ser reconhecidas – e premiadas – por sua excelência e impacto”.

De fato, esse é o cerne da questão. Já escrevi com detalhes aqui no Nó de Oito sobre a realidade da indústria para mulheres, mas aqui vai um trecho especialmente relevante (você pode ler o texto inteiro aqui):

“Tais entrevistas revelaram um viés de gênero inacreditável na indústria, com produtores ativamente falando para agências não indicarem mulheres, e diretoras tendo que ouvir justificativas como “já contratamos uma mulher essa temporada”; “esse programa não foi feito para uma mulher diretora”; e “nossos atores são muito duros com mulheres” – como se estivessem na verdade “protegendo” as diretoras ao não lhes dar o trabalho.

(…) Além de intimidar e podar a participação das profissionais mulheres, esse viés de gênero em Hollywood também se manifesta de outras formas. Mulheres que dirigem fracassos de bilheteria raramente recebem outra chance, o que não é o caso com homens na mesma situação. (…) Da mesma forma, os grandes estúdios frequentemente assumem riscos com diretores homens sem experiência. Já com diretoras, nunca. De acordo com Martha Lauzen, professora na University Estadual de San Diego e especialista em mulheres no cinema, ‘Eles se sentem mais confortáveis arriscando naqueles que refletem o perfil demográfico da maioria dos seus executivos’.”

Por esses e outros motivos, as indicações históricas do Oscar 2018 estão sendo tão comemoradas. Foi a primeira vez, por exemplo, que uma mulher foi indicada ao prêmio de Melhor Fotografia (Rachel Morrison) e que uma mulher negra foi indicada por Melhor Roteiro Adaptado (Des Ree). Além disso, em 90 anos de premiação, essa é apenas a quinta vez que uma mulher é indicada a Melhor Direção (Greta Gerwig), e a décima terceira vez que um filme dirigido por uma mulher recebe indicação de Melhor Filme (Lady Bird).

Tais conquistas abrem precedentes e podem fazer com que os estúdios passem a contratar mais mulheres em grandes produções. Vale notar, no entanto, que mulheres negras continuaram em sua maioria de fora da disputa, e sofrem discriminação dobrada tanto em termos de reconhecimento, como de contratação. O caminho ainda é longo.

Pensando em tudo isso, separamos aqui os filmes que tiveram mulheres indicadas ao Oscar 2018! Conhecer e prestigiar os seus trabalhos é uma forma de apoiá-las e de, quem, sabe, inspirar outras a seguir os mesmos passos. Segue a lista!

Mudbound: Lágrimas Sobre o Mississippi

Imagem do filme Mudbound: Lágrimas sobre o Mississippi

Estréia no Brasil: 15/02

Indicadas: Melhor Roteiro Adaptado (Des Ree, em parceria com Virgil Williams), Melhor Direção de Fotografia (Rachel Morrison), Canção Original (Mary J. Blige e Taura Stinson), Melhor Atriz Coadjuvante (Mary J. Blige).

Sinopse: O combate de dois soldados negros não termina quando finalmente chegam em casa após a Segunda Guerra Mundial. Moradores de uma área no delta do Rio Mississippi, local conhecido por suas paisagens implacáveis, as famílias dos soldados entrelaçam suas histórias enquanto enfrentam a hierarquia social e o racismo.

Lady Bird – A Hora de Voar

Imagem do filme Lady Bird – A Hora de Voar

Indicadas: Melhor Filme, Melhor Direção (Greta Gerwig), Melhor Roteiro Original (Greta Gerwig), Melhor Atriz (Saoirse Ronan) e Melhor Atriz Coadjuvante (Laurie Metcalf).

Estreia no Brasil: 15/02

Sinopse: Christine McPherson (Saoirse Ronan) está no último ano do ensino médio e o que mais deseja é ir fazer faculdade longe de Sacramento, Califórnia, ideia firmemente rejeitada por sua mãe (Laurie Metcalf). Lady Bird, como a garota de forte personalidade exige ser chamada, não se dá por vencida e leva o plano de ir embora adiante mesmo assim. Enquanto sua hora não chega, no entanto, ela se divide entre as obrigações estudantis no colégio católico, o primeiro namoro, típicos rituais de passagem para a vida adulta e inúmeros desentendimentos com a progenitora. Veja o trailer.

A Forma da Água

Imagem do filme A Forma da Água

Indicadas: Melhor Roteiro Original (Vanessa Taylor, em parceria com Guillermo del Toro), Melhor Atriz (Sally Hawkins), Melhor Atriz Coadjuvante (Octavia Spencer).

Outras indicações: Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhor Direção de Fotografia, Melhor Edição, Melhor Edição de Som, Melhor Mixagem de Som, Melhor Direção de Arte, Melhor Trilha Original e Melhor Figurino. 

Estreia no Brasil: 01/02

Sinopse: Década de 60. Em meio aos grandes conflitos políticos e transformações sociais dos Estados Unidos da Guerra Fria, a muda Elisa (Sally Hawkins), zeladora em um laboratório experimental secreto do governo, se afeiçoa a uma criatura fantástica mantida presa e maltratada no local. Para executar um arriscado e apaixonado resgate ela recorre ao melhor amigo Giles (Richard Jenkins) e à colega de turno Zelda (Octavia Spencer). Veja o trailer.

Eu, Tônia

Imagem do filme Eu, Tonya

Indicadas: Melhor Edição (Tatiana S. Riegel), Melhor Atriz (Margot Robbie) e Melhor Atriz Coadjuvante (Alisson Janney).

Estreia no Brasil: 15/02

Sinopse: Desde muito pequena exibindo talento para patinação artística no gelo, Tonya Harding (Margot Robbie) cresce se destacando no esporte e aguentando maus-tratos e humilhações por parte da agressiva mãe (Allison Janney). Entre altos e baixos na carreira e idas e vindas num relacionamento abusivo com Jeff Gillooly (Sebastian Stan), a atleta acaba envolvida num plano bizarro durante a preparação para os Jogos Olímpicos de Inverno de 1994. Baseado em fatos reais. Veja o trailer.

Doentes de Amor

Imagem do filme Doentes de Amor.

Indicada: Melhor Roteiro Original (Emily V. Gordon, em parceria com Kumail Nanjiani).

Estréia: 2017.

Sinopse: O comediante e motorista de Uber paquistanês Kumail (Kumail Nanjiani) e a estudante de psicologia Emily (Zoe Kazan) se apaixonam em Chicago, mas encontram dificuldades no momento em que suas culturas entram em conflito. Quando Emily contrai uma doença misteriosa e é colocada em coma, Kumail tenta enfim resolver o conflito emocional entre sua família e seu coração.

A Bela e a Fera

Imagem do filme A Bela e a Fera

Indicadas: Melhor Direção de Arte (Katie Spencer e Sarah Greenwood) e Melhor Figurino (Jacqueline Durran).

Estréia: 2017

Sinopse: Live action da animação da Disney. Moradora de uma pequena aldeia francesa, Bela (Emma Watson) tem o pai capturado pela Fera (Dan Stevens) e decide entregar sua vida ao estranho ser em troca da liberdade dele. No castelo, ela conhece objetos mágicos e descobre que a Fera é, na verdade, um príncipe que precisa de amor para voltar à forma humana.

O Destino de uma Nação

Imagem do filme O Destino de uma Nação.

Indicadas: Katie Spencer e Sarah Greenwood foram indicadas novamente por Direção de Arte (ou seja, concorrem por a A Bela e a Fera e por O Destino de uma Nação), assim como Jacqueline Durran, que foi indicada por Figurino para os dois filmes. Lucy Sibbick, em parceria com Kazuhiro Tsuji e David Malinowski, foi indicada por Maquiagem e Penteado.

Outras indicações: Melhor Filme e Melhor Fotografia.

Estréia no Brasil: 11/01

Sinopse: Winston Churchill (Gary Oldman) está prestes a encarar um de seus maiores desafios: tomar posse do cargo de Primeiro Mnistro da Grã-Bretanha. Paralelamente, ele começa a costurar um tratado de paz com a Alemanha nazista que pode significar o fim de anos de conflito.

Corpo e Alma

Imagem do filme Corpo e Alma

Indicada: Melhor Filme Estrangeiro (Ildikó Enyedi).

Estréia: 2017

Sinopse: Uma história de amor que começou em sonho, literalmente. Numa dualidade entre o dormir e o acordar, dois jovens que não se conhecem têm sonhos exatamente iguais, e acabam se encontrando diariamente todas as noites nesse mundo paralelo de fantasia. Quando chega a hora de se encontrarem de verdade, a situação se mostra ainda mais complexa.

Blade Runner 2049

Imagem do filme Blade Runner 2049

Indicada: Melhor Direção de Arte (Alessandra Querzola, em parceria com Dennis Gassner).

Outras indicações: Melhor Fotografia, Melhor Edição de Som, Melhor Mixagem de Som e Melhores Efeitos Visuais.

Estréia: 2017

Sinopse: California, 2049. Após os problemas enfrentados com os Nexus 8, uma nova espécie de replicantes é desenvolvida, de forma que seja mais obediente aos humanos. Um deles é K (Ryan Gosling), um blade runner que caça replicantes foragidos para a polícia de Los Angeles. Após encontrar Sapper Morton (Dave Bautista), K descobre um fascinante segredo: a replicante Rachel (Sean Young) teve um filho, mantido em sigilo até então. A possibilidade de que replicantes se reproduzam pode desencadear uma guerra deles com os humanos, o que faz com que a tenente Joshi (Robin Wright), chefe de K, o envie para encontrar e eliminar a criança.

Victoria e Abdul: O Confidente da Rainha

Imagem do filme Victoria e Abdul

Indicadas: Figurino (Consolata Boyle) e Melhor Maquiagem e Penteado (Lou Sheppard, em parceria com Daniel Phillips).

Estréia: 2017

Sinopse: 1887, cidade de Agra, na Índia. Dois jovens locais são escolhidos para viajar até Londres de forma a presentear a rainha Victoria (Judi Dench) com uma valiosa moeda local. Ao chegar, tanto Abdul (Ali Fazal) quanto Mohammed (Adeel Akhtar) estranham bastante os costumes da realeza britânica, sempre a postos para mimar a rainha. Ao entregar a moeda, Abdul quebra o protocolo e encara a monarca. Tamanha ousadia chama a atenção da rainha Victoria, que através de várias conversas não só passa a conhecê-lo melhor como também o transforma em seu conselheiro. Esta decisão não agrada nem um pouco a corte inglesa, que não entende como um humilde indiano pode ser detentor de tal honraria.

Três Anúncios para um Crime

Imagem do filme Três Anúncios para um Crime

Indicada: Melhor Atriz (Frances McDormand).

Outras indicações: Melhor Filme, Melhor Ator Coadjuvante, Melhor Roteiro Original, Melhor Edição e Melhor Trilha Original.

Estreia no Brasil: 15/02

Sinopse: Inconformada com a ineficácia da polícia em encontrar o culpado pelo brutal assassinato de sua filha, Mildred Hayes (Frances McDormand) decide chamar atenção para o caso não solucionado alugando três outdoors em uma estrada raramente usada. A inesperada atitude repercute em toda a cidade e suas consequências afetam várias pessoas, especialmente a própria Mildred e o Delegado Willoughby (Woody Harrelson), responsável pela investigação. Veja o trailer.

The Post – A Guerra Secreta

Imagem do filme The Post: A Guerra Secreta

Indicada: Melhor Atriz (Meryl Streep).

Outras indicações: Melhor Filme.

Estreia no Brasil: 25/01

Sinopse: Kat Graham (Meryl Streep) e Ben Bradlee (Tom Hanks), editores do The Washington Post, recebem um enorme estudo detalhado sobre o controverso papel dos Estados Unidos na Guerra do Vietnã e enfrentam de tudo para publicar os bombásticos documentos. Veja o trailer.

Trama Fantasma

Imagem do filme Trama Fantasma.

Indicada: Melhor Atriz Coajuvante (Lesley Manville).

Outras indicações: Melhor Diretor, Melhor Trilha Original, Melhor Ator, Melhor Filme e Melhor Figurino.

Estréia no Brasil: 22/02

Sinopse: Década de 1950. Reynolds Woodcock (Daniel Day-Lewis) é um renomado e confiante estilista que trabalha ao lado da irmã, Cyril (Lesley Manville), para vestir grandes nomes da realeza e da elite britânica. Sua inspiração surge através das mulheres que, constantemente, entram e saem de sua vida. Mas tudo muda quando ele conhece a forte e inteligente Alma (Vicky Krieps), que vira sua musa e amante.

Viva – A Vida É uma Festa

Imagem do filme Viva - A Vida é uma Festa

Indicadas: Melhor Canção Original (Kristen Anderson-Lopez, em parceria com Robert Lopez), e Melhor Filme de Animação (Darla K. Anderson, em parceria com Lee Unkrich).

Estréia no Brasil: 04/01

Sinopse: Miguel é um menino de 12 anos que quer muito ser um músico famoso, mas ele precisa lidar com sua família que desaprova seu sonho. Determinado a virar o jogo, ele acaba desencadeando uma série de eventos ligados a um mistério de 100 anos. A aventura, com inspiração no feriado mexicano do Dia dos Mortos, acaba gerando uma extraordinária reunião familiar.

Com Amor, Van Gogh

Imagem do filme Com Amor, Van Gogh

Indicada: Melhor Animação (Dorota Kobiela, em parceria com Hugh Welchman, Sean Bobbitt, Ivan Mactaggart, Hugh Welchman).

Estréia: 2017

Sinopse: 1891. Um ano após o suicídio de Vincent Van Gogh, Armand Roulin (Douglas Booth) encontra uma carta por ele enviada ao irmão Theo, que jamais chegou ao seu destino. Após conversar com o pai, carteiro que era amigo pessoal de Van Gogh, Armand é incentivado a entregar ele mesmo a correspondência. Desta forma, ele parte para a cidade francesa de Arles na esperança de encontrar algum contato com a família do pintor falecido. Lá, inicia uma investigação junto às pessoas que conheceram Van Gogh, no intuito de decifrar se ele realmente se matou.

The Breadwinner

Imagem do filme The Breadwinner

Indicada: Melhor Animação (Nora Twomey, em parceria com Anthony Leo).

Estréia: 2017

Sinopse: Baseado na obra homônima de Deborah Ellis. Parvana (Saara Chaudry) é uma jovem que vive em um Afeganistão governado pelas forças do Talibã. Quando seu pai é preso de maneira injusta, ela precisa se disfarçar como um menino para trabalhar e garantir o sustento de sua família.

O Poderoso Chefinho

Imagem do filme O Poderoso Chefinho

Indicada: Melhor Animação (Ramsey Ann Naito, em parceria com Tom McGrath)

Estréia: 2017

Sinopse: Um bebê falante que usa terno e carrega uma maleta misteriosa une forças com seu irmão mais velho invejoso para impedir que um inescrupuloso CEO acabe com o amor no mundo. A missão é salvar os pais, impedir a catástrofe e provar que o mais intenso dos sentimentos é uma poderosa força.

Visages, Villages

Imagem do documentário Visages, Villages

Indicadas: Melhor Documentário (Agnès Varda, em parceria com JR e Rosalie Varda).

Estréia no Brasil: 25/01

Sinopse: O documentário retrata uma experiência fotográfica e cinematográfica de dois talentos mundialmente reconhecidas por questionarem a cultura da exibição das imagens: Agnès Varda, cineasta, e JR, fotógrafo e criador de galerias e exposições fotográficas ao ar livre. Juntos, eles viajam por regiões da França bem longe dos centros urbanos, com um caminhão que captura imagens de forma mágica.

Strong Island

Imagem do documentário Strong Island

Indicada: Melhor Documentário (Joslyn Barnes, em parceria com Yance Ford). Yance Ford é o primeiro homem trans a ser indicado ao Oscar. 

Estréia: 2017. Disponível na Netflix.

Sinopse: Relembrando e analisando a morte violenta do irmão de 24 anos e o sistema judicial que permitiu que o homem branco responsável pelo homicídio permanecesse livre, o cineasta Yance Ford questiona o medo assassino e reflete sobre percepção racializada, preconceito, tristeza, raiva e impunidade.

Abacus: Pequeno o Bastante para Condenar

Imagem do documentário Abacus

Indicada: Melhor documentário (Julie Goldman, em parceria com Steve James e Mark Mitten).

Sinopse: Após a crise financeira  das hipotecas que assolou os Estados Unidos em 2008, apenas uma única empresa foi indiciada pelo ocorrido, o banco Abacus, uma pequena e familiar instituição financeira localizada em Manhattan. A empresa é coordenada pela família Sung, composta por imigrantes chineses que, durante os cinco anos de processo, lutaram pela integridade do banco com o apoio da comunidade chinesa residente de Chinatown.

Em Ritmo de Fuga

Poster do filme Em Ritmo de Fuga

Indicada: Melhor Mixagem de Som (Mary H. Ellis).

Outras indicações: Melhor Edição de Som. 

Estréia: 2017

Sinopse: O jovem Baby (Ansel Elgort) tem uma mania curiosa: precisa ouvir músicas o tempo todo para silenciar o zumbido que perturba seus ouvidos desde um acidente na infância. Excelente motorista, ele é o piloto de fuga oficial dos assaltos de Doc (Kevin Spacey), mas não vê a hora de deixar o cargo, principalmente depois que se vê apaixonado pela garçonete Debora (Lily James).

Marshall

Imagem do filme Marshall

Indicada: Melhor Canção Original (Diane Warren, em parceria com Common).

Estréia: 2017

Sinopse: Antes de se tornar o primeiro juiz afro-descendente da Corte Suprema Americana, Thurgood Marshall (Chadwick Boseman) deve lutar num caso pode definir sua carreira: defender Josepho Spell (Sterling K. Brown), um homem negro que está sendo acusado de atacar uma socialite branca em seu quarto, mas que jura não ser o culpado do crime.

Heroína(s)

Imagem do documentário Heroína(s)

Indicada: Melhor Curta de Documentário (Elaine McMillion Sheldon, em parceria com Kerrin Sheldon).

Estréia: 2017. Disponível na Netflix.

Sinopse: Este documentário segue três mulheres, uma chefe dos bombeiros, uma juíza e uma missionária, que combatem a devastadora epidemia de opiáceos no West Virginia.

Traffic Stop

Imagem do documentário Traffic Stop

Indicada: Melhor Curta de Documentário (Kate Davis, em parceria com David Heilbroner).

Estréia: 2017

Sinopse: O documentário conta a história de Breaion King, uma professora de vinte e seis anos de Austin, Texas, que é presa depois de que uma viatura a pára no trânsito por uma violação de rotina. Filmada pela câmera da viatura, King foi puxada de seu carro pelo policial, repetidamente jogada no chão e algemada. No caminho para a prisão, ela começa uma conversa reveladora com o policial que a acompanha sobre raça e as forças policiais nos EUA.

Edith+Eddie

Imagem de Edith+Eddie

Indicada: Melhor Curta de Documentário (Laura Checkoway, em parceria com Thomas Lee Wright).

Sinopse: Edith e Eddie, de 96 e 95 respectivamente, são os mais velhos recém-casados inter-raciais dos EUA. Sua história de amor é perturbada quando uma briga de família ameaça separar o casal.

Lou

Imagem do curta de animação Lou

Indicada: Melhor Curta de Animação (Dana Murray, em parceria com Dave Mullins).

Sinopse: Um curta da Pixar sobre uma caixa de Achados e Perdidos e o monstro invisível dentro dela.

Negative Space

Imagem do curta de animação Negative Space

Indicada: Melhor Curta de Animação (Ru Kuwahata, em parceria com Max Porter).

Sinopse: Embora o pai de Sam quase nunca esteja em casa, distante por causa de viagens de negócios, ele consegue se conectar com seu filho ensinando-o a arrumar uma mala.

Watu Wote/All of Us

Imagem do filme Watu Wote: All of us

Indicada: Melhor Curta – Live Action (Katja Benrath, em parceria com Tobias Rosen).

Sinopse: Por uma década o Quênia foi alvo de ataques terroristas do Al-Shabaab. Uma atmosfera de ansiedade e desconfiança entre muçulmanos e cristãos está crescendo. Até que em dezembro de 2015, passageiros muçulmanos de um ônibus mostraram que a solidariedade pode prevalecer.

The Silent Child

Imagem do filme The Silent Child

Indicada: Melhor Curta – Live Action (Rachel Shenton, em parceria com Chris Overton).

Sinopse: O filme conta a história de uma garotinha profundamente surda de quatro anos de idade chamada Libby, nascida em uma família de classe média. Ela vive em um mundo de silêncio até que uma carinhosa assistente social a ensina a dádiva da comunicação.


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